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Comunidade irá escolher nomes de futuros cães-guia em BC

Com o nascimento dos filhotes, a escola também procura por novos socializadores

Comunidade irá escolher nomes de futuros cães guia em Balneário Camboriú
Divulgação

A Escola de Cães-Guias Helen Keller – única da América Latina membro da Federação Internacional de Cães-Guia – ganhou novos integrantes. No início de setembro, nasceram cinco filhotes de labradores, três fêmeas e dois machos, que serão fornecidos gratuitamente a pessoas cegas ou com baixa visão após cerca de 1 ano e meio de treinamento. Antes, a escola quer a ajuda da população para escolher os nomes dos futuros cães-guia. A votação acontece até o dia 31 de outubro pelo e-mail: contato@caoguia.org.br

“Como cada ninhada possui uma letra de referência, os filhotes serão batizados com sugestões que tenham a inicial “E”. O ideal é que sejam curtos e que não tenham relação com nomes pessoais, além de ter fácil pronúncia. Temos três fêmeas e dois machos esperando para receber nomes e cumprir a nobre missão de guiar com segurança pessoas cegas ou com baixa visão”, orienta Enio Gomes, Presidente da ECG-HK.

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Para participar da votação, basta mandar as sugestões de nomes para o e-mail contato@caoguia.org.br até o dia 31 de outubro. Também é importante informar o seu nome completo, cidade, número de telefone e e-mail para contato.

Os nomes escolhidos serão divulgados no dia 1º de novembro na página oficial da escola no facebook e instagram. Os vencedores que residirem próximos a Balneário Camboriú poderão conhecer e tirar uma foto com o filhote como recordação. Essa é a segunda vez que a escolha do nome de um cão-guia da escola é aberta ao público. Em 2017, internautas ajudaram a batizar os cães da ninhada C.

Escola de Cães Guias Helen Keller busca pessoas que acolham cães-guias para socialização

Com o nascimento dos filhotes, a escola também procura por novos socializadores. Quem tiver o interesse de se tornar voluntário pode preencher o formulário no site da escola e aguardar o contato do corpo técnico. Após entrevista, o candidato ficará cerca de 18 meses com o cão.

“A família socializadora precisa estar disposta a dar muito amor ao animal e ter vontade de contribuir com essa causa tão nobre, ou seja, ela irá desempenhar a tarefa de ensinar boas maneiras ao futuro cão-guia para que ele cumpra com excelência a sua missão. Desde bem pequenos os futuros cães-guias são adestrados para se ambientarem à rotina do deficiente visual, o que começa com brincadeiras até a introdução a comandos de obediência. Isso significa também que o tutor precisará permanecer junto com o cãozinho 24h e levá-lo para vários lugares privados ou públicos de uso coletivo, incluindo ambiente de trabalho, transporte, alimentação, entre outros”, explica Enio.

A escola fornece gratuitamente alimentação, atendimento veterinário, suporte técnico e o treinamento. O processo de convívio com o cão começa quando eles estão com cerca de 45 dias e dura cerca de 18 meses. Após este período, o cão-guia aprendiz retorna para a instituição para ser submetido ao treinamento técnico que o qualificará como guia. Se ele for graduado e não apresentar nenhum problema de saúde ou comportamental será adaptado para um deficiente visual.

Sobre a Escola de Cães Guias Helen Keller

A escola é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, sediada em Balneário Camboriú, SC, e a primeira escola da América Latina ligada à Federação Internacional de Cão-Guia. Desde a sua fundação em 1993 já foram entregues 22 cães-guia. Em julho de 2016 foi inaugurada a primeira sede própria e a expectativa é de que com a nova estrutura sejam entregues cerca de 30 cães-guia por ano. Os deficientes visuais recebem o cão-guia gratuitamente. Para poder continuar com os treinamentos a escola depende de patrocínios e doações.

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