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Caso do bebê Ragnar gera embate entre vereadores em Balneário Camboriú

Vereador Mazinho cobra esclarecimentos da Secretaria de Saúde e acusa governo de mentir; vereadora Ciça rebate e pede respeito ao luto
Click CamboriúPolíticaCaso do bebê Ragnar gera embate entre vereadores em Balneário Camboriú

Caso do bebê Ragnar gera embate entre vereadores em Balneário Camboriú

Vereador Mazinho cobra esclarecimentos da Secretaria de Saúde e acusa governo de mentir; vereadora Ciça rebate e pede respeito ao luto

Durante a sessão da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, nesta quarta-feira (28), o caso da morte do bebê Ragnar voltou a ser tema de debate entre os parlamentares. O vereador Mazinho Miranda (PRD) utilizou a tribuna para cobrar esclarecimentos do governo municipal e da Secretaria de Saúde sobre o acolhimento prestado à família da criança. Segundo ele, o pai da vítima, Edmar, procurou a Câmara por meio de mensagens em redes sociais solicitando apoio e voz diante da suposta falta de assistência por parte do poder público.

“Ele só quer que a justiça seja feita. Não sei se ele é de Balneário, se vota em Balneário, o partido dele… não me interessa. Ele perdeu um filho. Não teve acolhimento. O vídeo postado diz que teve, mas na realidade não teve”, afirmou Mazinho. O vereador anunciou ainda que protocolará um requerimento formal para convocar a secretária de Saúde, Aline Leal, a prestar esclarecimentos específicos sobre o caso do bebê Ragnar.

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A intervenção de Mazinho provocou reação imediata da vereadora Ciça Müller (PDT), que rebateu as declarações e criticou a exposição pública do caso na tribuna. “Existem nuances que não deveriam ser exploradas nessa Casa, não numa tribuna”, disse Ciça. “Eu acho que o senhor é um homem sensível, de coração, mas me decepciona muito vê-lo falar sobre esse assunto dessa maneira. Isso não demonstra humanidade”, completou.

Ciça também afirmou que tem acompanhado de perto a mãe da criança, Daila, e que tanto ela quanto profissionais da área de psicologia têm prestado assistência diretamente na residência da família, inclusive com o apoio da própria Secretaria de Saúde. Segundo a vereadora, a família é de Camboriú, mas isso não impediu o atendimento.

“A psicóloga que conduziu o trabalho aqui naquela noite já esteve duas vezes na casa da Daila, a meu pedido. A secretária de Saúde também esteve pessoalmente com ela. Estamos falando de alguém que está em profunda dor. Não publicamos nada nas redes sociais porque estamos respeitando o luto da mãe”, declarou Ciça, que também criticou o uso político do tema. “Vamos parar de fazer recorte pra rede social e respeitar o luto das pessoas nesta Casa”, concluiu.

Em resposta, Mazinho agradeceu a atuação da vereadora, mas reiterou que o problema central está na conduta da gestão municipal. “O papel como vereadora tá sendo feito. O que não tá sendo feito é da Secretaria de Saúde e do governo municipal, que mentiu. Tudo que estão dizendo sobre acolhimento é mentira”, reforçou. O vereador ainda disse que a própria família contesta as declarações da prefeitura. “Não sou eu que estou dizendo, é o pai. Tô usando a tribuna a pedido da família. Não sou funcionário da prefeita, sou funcionário do povo”, concluiu.

Ao final de sua fala, Mazinho ainda inseriu uma crítica política mais ampla, afirmando que “a esquerda está destruindo o Brasil” e que, segundo ele, “a esquerda municipal agora está destruindo Balneário Camboriú”.

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