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Advogado é encontrado morto em Camboriú horas antes de retornar à prisão

Ele estava na sacada do apartamento durante a madrugada, onde teria sofrido o episódio fatal

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Na manhã desta sexta-feira (27), o advogado Yalli Rauber Von Gilsa, de 42 anos, foi encontrado morto em sua casa, localizada na Rua Tocantins, bairro Areias, em Camboriú. Yalli estava em saída temporária da Unidade Prisional de Itapema (UPA) para as festas de fim de ano e deveria retornar à prisão às 15h do mesmo dia. Ele foi localizado na sacada da residência por volta das 10h30 e levado à Unidade Básica de Saúde de Camboriú, onde o óbito foi constatado.

Circunstâncias da morte

A causa da morte ainda não foi oficialmente confirmada. De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, a possibilidade de causas naturais foi inicialmente levantada. Contudo, conhecidos do advogado sugerem a hipótese de suicídio, uma vez que Yalli teria relatado anteriormente que não desejava retornar à prisão.

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Por outro lado, familiares descartam a possibilidade de suicídio e reforçam que o advogado estava “normal” nos dias anteriores, participando do Natal com a família e fazendo planos futuros. Eles apontam para um episódio de mau súbito, conforme informado por socorristas do SAMU, que atenderam a ocorrência.

Relato familiar

Familiares próximos afirmam que Yalli passou as últimas horas em contato com a namorada por telefone, relatando que não estava se sentindo bem. Segundo esses relatos, ele estava na sacada do apartamento durante a madrugada, onde teria sofrido o episódio fatal. O corpo foi encontrado pelo filho do advogado por volta das 11h desta manhã.

Condenação judicial e polêmicas

Yalli Rauber Von Gilsa foi condenado a seis anos de prisão sob a acusação de tortura contra a irmã, uma mulher cadeirante e paralisia infantil. A denúncia, feita anonimamente pelo Disque 100, levou a uma investigação conduzida pela Polícia Civil de Camboriú e pela Assistência Social do município, que apontou agressões, ofensas, privação de comida e confinamento em um quarto escuro como parte do histórico de maus-tratos.

Apesar da condenação, familiares de Yalli sustentam que ele era inocente e que as acusações tinham como pano de fundo uma disputa familiar por herança. A defesa, liderada pelo advogado Luiz Eduardo Cleto Righetto, teria conseguido provas, incluindo imagens de câmeras de segurança, que refutaram as acusações de abuso e maus-tratos. Ainda assim, ele permaneceu preso por porte ilegal de arma, item herdado de seu padrasto, que acabou anexado ao processo.

Vida interrompida perto da liberdade

Yalli estava a poucos dias de concluir sua pena por porte ilegal de arma, com previsão de liberdade definitiva para 6 de janeiro de 2025. Segundo relatos familiares, ele estava otimista, fazendo planos para viagens, incluindo um cruzeiro com a família.

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