Santa Catarina teve um crescimento de 7,6% na atividade econômica durante o primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central. O resultado é mais que o dobro da média nacional, que foi de 3,7% no período.
O índice, calculado por meio do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), funciona como uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos estados. Com esse desempenho, Santa Catarina ocupa a segunda posição no ranking nacional, atrás apenas do Paraná, que cresceu 8,5%.
A indústria, o comércio e os serviços do estado apresentaram desempenho acima da média brasileira. A produção industrial catarinense avançou 8,5% no trimestre — a média nacional foi de 1,9%. No comércio, o crescimento foi de 6,3% ante 1,2% no país. Já os serviços tiveram alta de 4,8%, enquanto o Brasil registrou 2,4%.
O avanço econômico é atribuído a fatores como consumo aquecido, geração de empregos, boa temporada de verão e a menor taxa de desemprego do país. A renda em crescimento também contribuiu para o desempenho dos setores.
Para o governo estadual, o ambiente favorável aos negócios tem sido determinante. “Desburocratização, incentivos e crédito têm estimulado o empreendedorismo e impulsionado os números”, afirmou o secretário de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck.
O governador Jorginho Mello também destacou a competitividade do estado e a eficiência logística como pontos centrais para o crescimento. “Santa Catarina tem atraído empresas e profissionais de outras regiões, o que fortalece ainda mais a economia local”, disse.
O Banco Central também calculou o IBCR para as cinco regiões do país. Entre as regiões, o Centro-Oeste lidera com 8,2%, seguido pelo Sul (5,1%), Norte (2,9%), Sudeste (2,5%) e Nordeste (2,4%).