Itajaí foi escolhida pelos Ministérios da Defesa e Integração Nacional para participar de um Simulado de Mesa de Inundação e Escorregamentos. A ação ocorrerá na próxima semana (16 a 20), no 63º Batalhão de Infantaria, em Florianópolis. Este será o maior simulado desse tipo já registrado no Estado, envolvendo representantes do CENAD – Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Forças Armadas, Defesa Civil Municipal e Estadual e instituições governamentais.
O simulado será o primeiro no país realizado pelos Ministérios. Itajaí foi escolhida por ser uma das defesas civis mais preparadas e atuantes no Brasil, e possuir um amplo detalhamento das áreas de vulnerabilidade do município. O Simulado de Mesa serve para preparar os agentes de resposta, como órgãos públicos, defesas civis locais e meteorologistas, como agir em eventos adversos. “De forma fictícia temos que desempenhar todas as etapas que desenvolvemos em uma situação real, quando toda a capacidade da estrutura municipal esgotou, precisando da estrutura do Estado, e em seguida necessitando das forças da União, como o Exército, por exemplo,” explicou o coordenador da Defesa Civil de Itajaí, Everlei Pereira.
Através de uma situação fictícia de inundação e escorregamento, o Simulado de Mesa irá treinar estabelecer quem faz o que: qual a atribuição de cada instituição, em que momento deve ser acionada, tempo de resposta entre outros. “Na última enchente, por exemplo, tivemos mais de mil pessoas de diversas instituições trabalhando na Defesa Civil de Itajaí. É muita gente, e numa esfera estadual esse número é muito maior. Por isso, cada um deve ter a sua atribuição e saber o que fazer. E isso não pode ser definido durante os eventos, mas antes e é isso que iremos fazer”, salientou Everlei.
O simulado irá orientar quanto aos procedimentos a serem adotados pelas Forças Armadas, quando solicitadas para o apoio a Defesa Civil; testar o Comando e Controle, a integração do esforço conjunto, e a prática das diretrizes previstas na legislação além de estabelecer as coordenações necessárias com as Forças Armadas, o CENAD, os órgãos de Defesa Civil Municipais e Estaduais e Instituições governamentais relevantes para o socorro às vítimas de Desastres Naturais.