Durante a sessão ordinária desta terça-feira (13), Policiais Civis de Balneário Camboriú marcaram presença no Plenário Vereador Walter Eilers. Por indicação do presidente da casa, vereador Nilson Probst (PMDB), eles receberam uma Moção de Apoio. Agente de Polícia Civil há 28 anos, Nilson usou a Tribuna da Câmara para relatar a perda salarial que se arrasta há anos. Outro fator que preocupa é o aumento do efetivo policial, que não acompanha o crescimento das cidades e da violência.
“O governo do estado tem mantido uma política que não valoriza os policiais civis, não cumpre a data-base, mantém os salários defasados e faz com que a Polícia Civil trabalhe com efetivo reduzido e sem estrutura para atender a nossa população” destacou Nilson.
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol), o estado é a sexta maior economia do país, o segundo estado mais seguro do Brasil, porém paga aos policiais civis um dos piores salários, sendo que estão há anos sem reposição salarial. Nos últimos seis anos 936 policiais deixaram a Polícia Civil de Santa Catarina. A consequência da evasão de policiais reflete no atendimento à população, pois a instituição não consegue prestar um serviço de qualidade. A atividade de investigação, por exemplo, que é uma atividade exclusiva das Polícias Civil e Federal, fica prejudicada, fazendo com que apenas os crimes mais graves sejam investigados.
Os vereadores Asinil Medeiros (PR), Arlindo Cruz (PMDB), Claudir Maciel (PSD), Elizeu Pereira (PR), Fabio Flor (PP), Leonardo Piruka (PP), Marcos Augusto Kurtz (PMDB), Marisa Fernandes Zanoni (PT), Moacir Schmidt (PSDB), Orlando Angioletti (DEM) e Roberto Souza Junior (PMDB) também apoiaram a Moção entregue aos policiais durante a sessão.