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Escola de Samba Azulão do Morro canta sobre jogos e sorte no Carnaval 2017

O mundo dos jogos e o samba contagiante fizeram as delícias do público

escola de samba azulão do morro
Divulgação

Sabendo o que o Carnaval significa para a maioria dos brasileiros, mas que também já é visto como um marco cultural a nível mundial para os turistas, podemos confirmar que sempre existem umas surpresas nos temas e nas escolas.

No Sambódromo de Bauru, a primeira escola a desfilar na noite de segunda-feira foi a escola de Samba Azulão do Morro, que contou com 450 intervenientes cantando o samba-enredo “O Azulão vira jogo e vira o jogo, a sorte está lançada”. O que mais chamou a atenção nesse desfile foi a comissão da frente formada por um baralho humano. O mundo dos jogos e o samba contagiante fizeram as delícias do público.

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Isso porque, esse é um tema muito complexo aqui no Brasil, não só pelo fato de os jogos de sorte ou azar serem proibidos, mas também porque existe, um pouco por todo o Brasil, uma ideia muito ligada entre a sorte e a espiritualidade ou devoção.

A verdade é que a sorte é uma mistura de diversos fatores, entre os quais se encontram a oportunidade, a dedicação e o talento. Isso porque, se pensarmos que cada vez que uma pessoa tem sorte, seja em que situação for, podemos considerar que a pessoa teve que tentar e procurar essa mesma sorte, mesmo que não o faça de uma forma consciente. Por isso, também é frequente vermos que as pessoas mais bem-sucedidas acabem tendo mais sorte que a maioria, e a maioria dessas pessoas apenas afirma que quanto mais trabalhava, mais se dava conta que tinha mais sorte, sendo exatamente esse o ponto, ao contrário do que muita gente pensa. Claro que há situações pontuais como ganhar na lotaria, mas mesmo para isso é necessário arriscar e procurar a sorte, ainda que não chegue a todos os que a tentam dessa forma. Mas aí já entra a outra parte, pois tentar a sorte no jogo e esperar que isso por si só seja suficiente, não é procurar a sorte.

Ora a Escola de Samba Azulão do Morro, ficou em 3º lugar com esse tema, mas a verdade é que arriscou e procurou sua sorte, cantando sobre ela mesma e impressionando quem viu o desfile. A campeã foi, pelo segundo ano consecutivo, a Mocidade Unida de Vila Falcão que falou sobre a história da vila. Em segundo lugar, ficou a escola que até ao ano passado era tetra campeã, Acadêmicos do Cartola.

Isso demonstra a importância que a sorte desempenha para o povo brasileiro, e como eles gostam do tema se for abordado de forma natural, com talento e ambição, como o Azulão do Morro fez.

No final, quem saiu ganhando foi, mais uma vez, o Carnaval que se assume cada vez mais como uma referência turística mundial em vários pontos do Brasil e não apenas no Rio de Janeiro.

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