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Dois secretários deixam governo Leonel Pavan em Camboriú em menos de um mês

Falta de estrutura leva secretário de Defesa Civil a pedir exoneração em Camboriú; houve baixa também no turismo

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A administração de Leonel Pavan (PSD) em Camboriú enfrenta suas primeiras baixas com a saída de dois secretários municipais nos primeiros 22 dias de gestão. Toninho Portela, responsável pela Secretaria de Defesa Civil, e Ainor Lotério, à frente da Secretaria de Turismo, pediram exoneração dos cargos, levantando questionamentos sobre os desafios enfrentados pela nova gestão.

Toninho Portela: Defesa Civil sem estrutura

Toninho Portela deixou o cargo de secretário de Defesa Civil após atuar intensamente nas enchentes que afetaram Camboriú e Balneário Camboriú na última semana. As chuvas, que somaram mais de 200 mm em apenas 12 horas, desalojaram mais de 300 pessoas na região. Portela afirmou que, apesar dos esforços realizados, a secretaria carece de estrutura adequada para enfrentar eventos climáticos severos.

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“Não tínhamos equipamentos básicos. Tive que pedir botas emprestadas e trabalhar sem a proteção necessária. Fiz o que pude trazendo ajuda de Bombeiros de Jaraguá do Sul e Timbó, que chegaram com caminhonetes traçadas para auxiliar no resgate das vítimas”, declarou Portela ao jornalista Paulo Roberto.

A exoneração foi oficializada no Diário Oficial do Município na última segunda-feira (20). Segundo ele, os problemas na Defesa Civil são uma herança da gestão anterior e precisam ser resolvidos com urgência. O bombeiro Robson, que exercia a função de diretor da secretaria, foi nomeado para assumir a pasta.

Saída de Ainor Lotério da Secretaria de Turismo

Nesta quarta-feira (22), foi confirmada a exoneração de Ainor Lotério, secretário de Turismo. Lotério era considerado uma peça-chave na equipe de Pavan para alavancar o setor na cidade, mas os motivos de sua saída ainda não foram divulgados. A Prefeitura de Camboriú não informou quem será o substituto.

A saída de dois secretários em menos de um mês levanta dúvidas sobre as condições de trabalho e o ambiente administrativo no governo. Até o momento, a gestão Pavan não se pronunciou oficialmente sobre as exonerações ou medidas para solucionar os problemas relatados.

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