A convenção do Partido Republicanos em Balneário Camboriú na noite desta segunda-feira, 05 de agosto, desencadeadou uma onda de controvérsia e acusações de manipulação. De acordo com fontes próximas ao partido, há uma narrativa emergente de que o presidente do Republicanos, Galeno de Castro, teria atuado de maneira isolada para alinhar o partido com a candidatura de Juliana Pavan, em detrimento da aliança previamente estabelecida com o Partido Liberal (PL).
O Republicanos, até recentemente, estava alinhado com o PL, com a maioria dos membros da Executiva do partido sendo ligados ao prefeito Fabrício Oliveira. No entanto, durante a convenção do Republicanos, realizada para oficializar o apoio à chapa majoritária, o presidente Galeno de Castro teria se desvinculado do grupo majoritário e se unido à campanha de Juliana Pavan. Esta ação teria surpreendido muitos, incluindo o deputado Jorge Goetten, que chegou ao evento e encontrou a situação já decidida, com o partido supostamente “tomado de assalto”.
A narrativa sugere que Galeno, em um movimento controverso, alegou que os membros da Executiva não estavam presentes na convenção, o que teria permitido que os filiados presentes tomassem a decisão de apoiar Juliana Pavan.
Essa mudança de direção foi vista por muitos como uma estratégia deliberada da campanha de Juliana Pavan, possivelmente influenciada por “cooptação” do presidente do Republicanos. A acusação é que houve uma violação do Estatuto do partido, que requer a assinatura da maioria dos membros da Executiva para formalizar qualquer aliança oficial.
Fontes sugerem que essa decisão pode ser revertida, com a expectativa de que o Republicanos volte ao “status quo” e reafirme sua coligação com o PL.