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Audiência Pública sobre estacionamento rotativo acontece em clima tenso

Audiência foi motivada por reclamações da população recebidas pelos parlamentares

Samuel Rodrigues / divulgação
Samuel Rodrigues / divulgação

Na noite da última quinta-feira (19) o plenário da Câmara de Vereadores foi palco da audiência pública promovida pelo Vereador Leonardo Piruka (PP) para debater alguns pontos da prestação de serviço da empresa Dom Parking, que explora o estacionamento rotativo de Balneário Camboriú.

Por cerca de três horas, os munícipes debateram as deficiências do sistema que cobra para estacionar nas vagas públicas de estacionamento no centro da cidade. A fala dos presentes demonstrava claramente o descontentamento com a prestação do serviço.

A empresa sequer nos presta algum tipo de retorno.

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Um dos munícipes, o jovem empresário Murilo Valgas, citou que a empresa não apresenta nenhuma contrapartida e ainda presta um serviço de péssima qualidade: “Os monitores nos cobram de forma agressiva e a empresa sequer nos presta algum tipo de retorno. Muitos reclamam dos pedágios, mas nas estradas exploradas o asfalto é de boa qualidade e temos um guincho a nossa disposição”.

“Quando paro em uma vaga, antes mesmo de eu acionar no meu software o monitor já acionou, impedindo que eu faça o fracionamento do pagamento da vaga”, fala o corretor de imóveis Guilherme Bonett, que também estava presente na audiência reclamou sobre os monitores.

Além do vereador promovedor da audiência, participaram o professor de Direito Administrativo Juliano Cavalcanti, a diretora de operações da empresa Joice Garcia, o secretario de Segurança Geraldo Barizon Filho, e os vereadores Arlindo (PMDB) e Marcelo Achutti (PP).

Se necessário for, acionaremos a empresa judicialmente.

Quanto aos encaminhamentos da audiência, ficou acertado que a empresa vai enviar uma resposta acerca das questões levantadas dentro de 30 dias. “Nosso mandato também vai apresentar nos próximos dias um plano de ações, com indicações, requerimentos e proposições relacionadas aos assuntos tratados na audiência. Se necessário for, acionaremos a empresa judicialmente buscando o rompimento do contrato”, ressalta Piruka.

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