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Coordenador de Trânsito e Vereador são ouvidos em CPI

A reunião ouviu o ex-secretário de Habitação e Vereador Sadi Antônio Pires e o Coordenador de Trânsito da cidade, Ewerson Luis Gama

(Davi Spuldaro/CVI )
(Davi Spuldaro/CVI )

A 5ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura fatos investigados pela Operação Parada Obrigatória, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), contou com a presença de dois depoentes. A reunião foi realizada na tarde desta segunda-feira (5) e ouviu o ex-secretário de Habitação e Vereador Sadi Antônio Pires e o Coordenador de Trânsito da cidade, Ewerson Luis Gama.

O primeiro a ser ouvido foi Sadi Antônio Pires, na condição de informante, por ter sido citado no processo, em ligações telefônicas entre ele e o vereador licenciado José Alvercino Ferreira. Questionado sobre um suposto pedido para liberação de um carro do pátio de veículos a José Alvercino, Sadi informou que se tratava de uma transação pessoal já que tanto ele quanto José são proprietários de lojas de revenda de automóveis na cidade e que os dois trocavam favores negociando carros entre as duas empresas. Segundo Sadi o “pátio” citado nas conversas é na verdade uma concessionária de veículos da cidade e não o que presta serviços ao Município, recolhendo veículos apreendidos pela Coordenadoria de Trânsito (Codetran).

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Na sequência prestou depoimento o Coordenador de Trânsito da cidade, Ewerson Luis Gama. Ele afirmou que nunca foi fiscal do contrato entre o Município e o Pátio de Veículos de Júlio Cesar Fernandes, que prestava serviços à Prefeitura e é alvo da investigação. Os vereadores membros da CPI questionaram se Gama tinha conhecimento de que o Pátio estava deixando de repassar ao Município o percentual (17%) determinado em contrato dos valores arrecadados com os veículos apreendidos na cidade. Gama negou que tivesse conhecimento desta e de qualquer outra irregularidade no órgão de trânsito. Gama foi questionado ainda, sobre a relação de seu pai, que é funcionário do Pátio, mas afirmou que nunca influenciou na contratação, nem foi pressionado de alguma forma para que o pai fosse mantido no emprego.

Além de colher os depoimentos, os membros da CPI também aprovaram três requerimentos. O primeiro deles para que a Prefeitura Municipal de Itajaí forneça cópia de todas as portarias de nomeação, desde o ano de 2009 até a presente data, dos secretários municipais de Fazenda, Administração, Planejamento, Orçamento e Gestão, Segurança Pública e Coordenadoria de Trânsito.

Júlio Cesar Fernandes já havia sido intimado, mas não prestou depoimento na primeira oportunidade porque tinha um acordo de delação premiada em andamento. Com a delação homologada pela Justiça na semana passada ele foi chamado novamente.

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