A noite desta quinta-feira (20) foi conturbada na Câmara de Vereadores de Itajaí. Após a criação a CPI da Codetran ser rejeitada na terça-feira (18), com 6 votos favoráveis e 13 contras, o povo compareceu à casa legislativa para protestar.
Durante a sessão, foi aceita então, com unanimidade dos vereadores, a criação da CPI. Entretanto, a Câmara enviou uma nota para imprensa para dizer que não foi pela “pressão” do povo, e que a decisão teria sido tomada por outro motivo.
Segue a nota na íntegra:
“A Câmara de Vereadores de Itajaí vem a público esclarecer que a instituição tem o dever de agir dentro dos limites da lei e que, por este motivo, aguardava o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público em relação à Operação Parada Obrigatória II, a fim de poder tomar as providências cabíveis. Com a notificação da Câmara de Vereadores pelo juízo criminal às 17h desta quinta-feira (20), foram criadas as condições jurídicas constitucionais para a instauração da CPI que irá investigar a conduta e os atos e contratos dos agentes políticos, bem como o comportamento ético do vereador segregado no âmbito da Comissão de Ética.
Reforçamos que a Câmara de Vereadores não age sob pressão de ninguém, mas exclusivamente nos limites da lei. Contudo, a presença dos cidadãos na Casa Legislativa é sempre bem-vinda e colabora decisivamente na construção do processo político.
Agora, com serenidade, a CPI e a Comissão de Ética darão prosseguimento aos trabalhos dentro da normalidade institucional e no cumprimento do dever imposto pela representação outorgada.”