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Comissão de Ética arquiva denúncia contra vereadora Anna Carolina

Já as denúncias feitas por Anna seguem sendo investigadas tanto pelo TCE quanto pelo MP

TRIGÉSIMA QUINTA (35ª) Reunião ORDINÁRIA do Segundo (2º) Período Legislativo da Décima Sétima (17ª) Legislatura da Câmara de Vereadores de Itajaí, em seu Primeiro (1º) Ano de Mandato
(Davi Spuldaro / Divulgação)

A Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Itajaí arquivou a denúncia contra Anna Carolina Martins (PRB) por quebra de decoro parlamentar.

A representação foi feita pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no final do ano passado, depois que Anna apresentou as denúncias de que a Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Itajaí liberou o pagamento de obras pela metade e sem as devidas medições finais em duas escolas públicas da região.

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A fala de Anna foi feita durante o uso da tribuna na sessão do dia 13 de novembro, mesma data que as denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE).

O parecer da Comissão de Ética diz que o procedimento de Anna é incompatível com a quebra de decoro. Isso porque tanto a lei orgânica quanto a Constituição Federal, preveem inviolabilidade dos vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município. (Parágrafo VIII do artigo 29 da Constituição Federal)

O texto diz ainda que é evidente a falta de justa causa para dar prosseguimento à representação movida contra a parlamentar. Por isso, a Comissão de Ética, que é formada por sete vereadores, decidiu arquivar a denúncia contra Anna Carolina.

Era só o que faltava o vereador que denunciar falcatrua ser penalizado por isso, a denúncia para a Comissão de Ética foi manobra política para desviar o foco dos escândalos que trouxemos à tona”, afirma.

Já as denúncias feitas por Anna seguem sendo investigadas tanto pelo TCE quanto pelo MP. No dia 11 de junho o TCE deu o prazo de 30 dias para que Eliane Rebello e o fiscal responsável pelas medições das obras, Alex Pressi, prestassem esclarecimentos sobre os indícios de irregularidade na liberação do pagamento de duas reformas de colégios públicos de Penha e Bombinhas.

Entenda as denúncias investigadas pelo MP e TCE

Mesmo depois de ter recebido um ofício da controladoria interna da SDR recomendando a suspensão de qualquer pagamento, porque os serviços contratados não haviam sido feitos, a secretária da SDR Eliane Rebello autorizou o repasse de R$ 78 mil à empresa M.A.V. dos Prazeres, responsável por fazer a obra na escola Edith Prates Gonçalves, em Penha.

Curiosamente, a empreiteira contratada em caráter emergencial e, portanto, sem licitação, pertence à esposa e à filha de Beto Prazeres, ex-suplente de vereador pelo PMDB, partido que Eliane é presidente.

Em outra reforma de escola pública, dessa vez em Bombinhas, o documento que autoriza o pagamento da empreiteira diz que a medição final da obra foi feita no dia 22 de outubro. No papel consta a assinatura do engenheiro fiscal responsável pelo serviço, Alex Pressi.

O problema é que Pressi estava preso nesta data, por motivos pessoais. À imprensa Eliane Rebello confirmou que o engenheiro assinou a documentação dentro do presídio da Canhanduba.

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