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Piriquito é recebido pelo vice-presidente Michel Temer

mtNa tarde desta quarta-feira, 17, o prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito, esteve em Brasília onde foi recebido no Palácio do Planalto pelo vice-presidente da República, Michel Temer. Acompanharam o prefeito o senador catarinense, Cacildo Maldaner (PMDB), o chefe de gabinete da PMBC, Edécio Marcelino e o assessor José Henrique Morais Rosa.

Na audiência, o prefeito mostrou ao vice-presidente o projeto de alargamento da Praia Central. Segundo Piriquito, Temer ficou maravilhado. “O vice-presidente gostou muito do projeto, que já foi protocolado no Ministério das Cidades, e afirmou que vai recomendá-lo”, disse o prefeito.

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O projeto de alargamento da Praia Central, incluindo o alargamento da faixa de areia com a galeria pluvial e a reurbanização de todo equipamento urbano da Avenida Atlântica, atinge mais de R$ 150 milhões. Piriquito explica que no Ministério das Cidades, o projeto foi dividido e que a primeira etapa seria o aterramento da praia (alargamento da faixa de areia) e a construção da galeria. Há também a solicitação para a etapa da reurbanização. “Estamos discutindo primeiramente a fase de alargamento, estaremos em breve no Ministério das Cidades, fazendo uma apresentação destes projetos”, informou o prefeito.

Sobre a audiência com Temer, Piriquito avaliou positivamente. “O nosso vice-presidente gostou muito do projeto e tenho a certeza que temos um grande aliado. Claro que tudo deverá passar por questões técnicas nos ministérios, mas estamos num bom caminho”, disse. O prefeito explicou também, que com o apoio do deputado federal, Décio Lima (PT), está agendada uma audiência com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. “Este encontro também será muito importante e tenho a certeza que a ministra Gleisi será uma nova aliada neste projeto”, finalizou Piriquito.

1 COMENTÁRIO

  1. Alargamento desnecessário

    O prefeito de Balneário Camboriú (SC), Edson Renato Dias, protocolou no Ministério das Cidades o desnecessário projeto, no valor de R$ 150 milhões, para alargamento da Praia Central da Avenida Atlântica.

    Trata-se de uma obra faraônica, desnecessária e que só vai onerar o contribuinte local. É uma extravagância usar o dinheiro público em futilidades, quando deveria ser empregado em infraestrutura básica, como munir de todas as necessidades logísticas hospitalares o recém-inaugurado Hospital Ruth Cardoso, que, pelo que consta, não possui um departamento completo de Pronto Socorro e só atende a baixa complexidade.

    O prefeito municipal, Edson Renato Dias, tem que entender que não é a cidade que tem de se ajustar ao volume cíclico de população turística transitória, mas o poder municipal que tem o dever e a responsabilidade de saber qual é o seu limite de capacidade para poder atender bem toda a população fixa e transitória.

    Expandir a cidade, desnecessariamente, descaracterizando a sua natureza, a sua condição de vida saudável com o meio ambiente, destruindo morros, erguendo uma cidade de concreto armado e ainda mexer na faixa de areia da praia, tudo isso para atender ao apelo irresponsável dos empresários de exploração da construção civil, que querem lucrar em cima de um marketing de praia elitizada, não justifica fazer empréstimo público para endividar o município.

    A faixa de areia da Praia Central passa a maior parte do ano vazia e tem a sua largura compatível com a sua necessidade. E é como está que o turista gosta daqui. Hoje, temos uma praia tranquila, calma, sem ondas violentas e não é perigosa para crianças e idosos. Apenas deveria ser feita uma dragagem ao longo da praia, só isso, para limpeza das impurezas que o mar despeja nas areias. Se alargarem a faixa de areia para o mar, ninguém garantirá como ficará a segurança do banho de mar para todos. A Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é o exemplo mais negativo de balneabilidade, com ondas violentas e mar agitado. Não há garantia nenhuma de o alargamento dar certo, apenas pelo fato de a empresa americana Coastal Planning & Engineering, que irá operar no engordamento da praia, já ter realizado mais de cem trabalhos nos Estados Unidos, pois as características de nossas praias são diferentes.

    Assim, o Ministério das Cidades deveria refletir sobre obras desnecessárias com emprego de dinheiro público e não deveria destinar verbas para atender ao pedido do prefeito de Balneário Camboriú.

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