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Click CamboriúPolíciaPolícia Civil indicia anestesista por morte durante sessão de tatuagem

Polícia Civil indicia anestesista por morte durante sessão de tatuagem

Médico anestesista é indiciado por homicídio culposo após morte de influenciador automotivo em sessão de tatuagem

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Itapema, concluiu o inquérito que apurava as circunstâncias da morte de Ricardo Godoi, influenciador automotivo, ocorrida durante um procedimento de anestesia geral para a realização de uma tatuagem. O médico responsável foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Segundo a investigação, o médico anestesista agiu com negligência, deixando de solicitar exames prévios que poderiam apontar riscos à saúde do paciente frente ao uso de anestesia geral. A apuração concluiu que, se os exames tivessem sido feitos, haveria evidências suficientes para contraindicar o procedimento adotado, que acabou culminando na morte de Godoi.

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Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Santa Catarina, que decidirá se oferece denúncia à Justiça. O profissional poderá responder judicialmente pelo óbito, ocorrido em 13 de janeiro deste ano.

Relembre o caso

Ricardo Godoi, de 46 anos, morreu após receber anestesia geral para a realização de uma tatuagem em um estúdio de Itapema. O procedimento, considerado atípico por envolver sedação completa para fins estéticos fora de ambiente hospitalar, gerou comoção nas redes sociais e acendeu o alerta para a prática irregular de atos médicos em locais não apropriados.

À época, o estúdio de tatuagem envolvido divulgou nota afirmando que o procedimento foi acompanhado por profissional médico contratado pela família do cliente, e que toda a estrutura fornecida seguiu orientações prévias. Ainda assim, surgiram contradições em depoimentos e o corpo foi sepultado sem que houvesse exame pericial, fato que também passou a ser investigado pelas autoridades.

Diante das inconsistências, a Justiça autorizou, em 22 de janeiro, a exumação do corpo da vítima para esclarecimento da causa da morte. A medida foi solicitada pela Polícia Civil como etapa essencial para complementar o inquérito.

Agora, com a conclusão da investigação, o caso entra em nova fase, cabendo ao Ministério Público a análise das provas colhidas e a eventual formalização da acusação.

- pu -

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