A Defesa Civil de Balneário Camboriú interditou, na terça-feira (25), o heliponto de um edifício na Avenida Atlântica após identificar falhas de segurança e falta de homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O local interditado é o mesmo onde, em dezembro de 2024, a jovem Carol Oliveira, de 21 anos, morreu ao cair do topo do prédio.
O acidente ocorreu na noite do dia 9 de dezembro, quando Carol participava de uma confraternização no edifício. Durante o evento, ela e um grupo de amigos subiram ao heliponto para tirar fotos. Em determinado momento, a jovem caminhava de costas quando pisou em falso e caiu. A queda foi registrada em vídeo por um dos presentes. No momento do acidente, a superfície estava molhada e com baixa iluminação, fatores que podem ter contribuído para a tragédia.
A interdição da estrutura ocorreu após a circulação de um novo vídeo mostrando adolescentes acessando o heliponto de maneira imprudente. Durante vistoria técnica, a Defesa Civil constatou que o local não atendia às normas de segurança e que não havia registro de homologação para funcionamento.
A administração do condomínio recebeu um prazo de 30 dias para apresentar a Ficha Técnica da Edificação e o formulário de inspeção técnica, conforme determina a Lei Municipal nº 2805/2008. O heliponto permanecerá fechado até que todas as exigências sejam cumpridas e uma nova vistoria comprove a regularização.
Segundo a coordenadora de Prevenção a Desastres da Defesa Civil, Jhully Martins, a interdição foi necessária para evitar novos incidentes. “O local só será reaberto após a comprovação de que todas as normas de segurança foram atendidas”, afirmou.