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Vítima relata momentos de terror e falta de suporte policial após assalto em Balneário Camboriú

Homem de 27 anos descreve brutalidade do crime e lamenta demora da polícia em agir e a falta de suporte no pós crime

No sábado, dia 06 de abril, por volta das sete e meia da manhã, um homem de 27 anos foi vítima de um assalto brutal enquanto caminhava pelo deck do Pontal Norte de Balneário Camboriú. Em um relato emocionado, ele descreveu os momentos de terror pelos quais passou nas mãos dos criminosos e criticou a falta de suporte policial no pós-crime.

“Como vocês estão vendo, este é meu rosto, mas já esteve pior. É bem difícil para mim falar sobre isso ainda, mas vim compartilhar o que aconteceu comigo”, iniciou o relato.

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A vítima detalhou que foi abordada por dois rapazes que o informaram sobre o assalto e o levaram para uma das trilhas próximas. Lá, ele foi agredido com socos, chutes e pontapés, enquanto os criminosos roubavam seus pertences, incluindo seu celular, fone de ouvido e corrente. Além dos objetos, os agressores proferiram ameaças de morte e palavras ofensivas, deixando o homem em estado de choque.

“Teve um momento que eu achei realmente que eles iriam me matar. Foi quando eles me obrigaram a desamarrar o cadarço do meu tênis e me puxaram para baixo com ele no pescoço. Então me amarraram, amarraram minhas mãos para trás, tiraram minha bermuda e amarraram meus pés. Depois disso, me deixaram amordaçado e fugiram”, relatou a vítima.

Após conseguir se soltar, o homem procurou ajuda junto ao Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros e acionou a polícia. No entanto, ele lamentou a demora da chegada das autoridades, que levou mais de trinta minutos, e a falta de assistência adequada.

“A polícia demorou mais de trinta minutos para chegar, mesmo sendo avisada pelos bombeiros. E quando finalmente chegaram, fizeram apenas o boletim de ocorrência e solicitaram meu reconhecimento nas imagens. Não me ofereceram nenhum suporte para ir ao hospital ou voltar para casa”, destacou o homem.

Diante da situação precária, ele teve que ligar para um membro da família para buscá-lo, pois a polícia estava prestes a liberá-lo sem nenhuma assistência, mesmo estando descalço, com o rosto inchado e deformado.

“Agradeço a Deus por estar vivo, mas isso não apaga o trauma que passei. Espero que os responsáveis sejam encontrados e a justiça seja feita, mas sei que, infelizmente, esses casos muitas vezes ficam impunes”, concluiu a vítima.

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