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Preocupação com a dengue aumenta com a chegada da primavera

Atividades de controle e combate ao Aedes aegypti seguem em Itajaí

(Divulgação)
(Divulgação)

Com o início da primavera, as temperaturas começam a ficar em elevação, as chuvas passam a se tornar mais frequentes. E com isso, crescem também as chances de Itajaí voltar a ser afetada pela dengue.

Isso porque, a água acumulada associada à alta temperatura facilita a reprodução e a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença. O cenário faz a Secretaria de Saúde reforçar o pedido à comunidade para que todo morador faça a sua parte e elimine possíveis criadouros em seu imóvel, residencial ou comercial.

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Em 2015, de janeiro ao início de outubro foram notificados 6.366 casos suspeitos de dengue. Destes, 1.969 foram confirmados por exame laboratorial e 1.188 por clinico epidemiológico. No mesmo período deste ano, as notificações chegaram a 1.369 com confirmação de 69 casos de dengue. Em termos percentuais, isto significa que neste ano, a redução dos casos suspeitos de dengue em relação a 2015 foi de 78,5%. E os casos de dengue confirmados por exame em laboratório deste ano são 96,5% menores do que o registrado no mesmo período de 2015.

Quando à presença de focos positivos do Aedes a aegypti na cidade, de janeiro ao começo de outubro do último ano foram encontrados 1.066 focos. Já em 2016, até o momento, são 411 os focos positivos identificados no município, o que representa uma queda de 61,45% no comparativo entre os dois anos.

Apesar de comemorar esta redução nos números, a Secretaria de Saúde segue mobilizada no combate à proliferação de focos do Aedes aegypti em toda a cidade. “As ações seguem em todo município e os agentes de combate a endemias se concentram nas visitas domiciliares nos bairros Cordeiros e São Vicente”, destaca o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Lúcio Vieira.

Para ele, a primavera traz uma grande preocupação para os técnicos. “As chuvas são mais frequentes e o aumento de temperatura cria um clima propício para reprodução do mosquito transmissor; por isso pedimos à população que nos auxilie com as medidas preventivas e recebendo os agentes de endemias em suas residenciais e comércios”, finaliza.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

• Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
• Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
• Mantenha lixeiras tampadas;
• Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
• Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
• Trate a água da piscina com cloro e limpe uma vez por semana;
• Mantenha ralos fechados e desentupidos;
• Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
• Retire a água acumulada em lajes;
• Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
• Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
• Evite acumular entulho, pois podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue.
• Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
• Caso apresente sintomas de dengue, febre chikungunya ou Zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.

Sintomas

• febre
• dor de cabeça
• dores musculares e nas articulações
• dor atrás dos olhos
• manchas vermelhas na pele
• A doença pode evoluir para uma forma mais grave e ocasionar sangramento na pele, mucosas, órgãos internos e até levar à morte.

Tratamento

• Não existe medicamento específico contra a dengue, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico, por isso é fundamental que a pessoa procure logo o serviço médico mais próximo de sua residência.

• Para prevenir o agravamento da doença, é importante ingerir bastante líquido.

• Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (Aspirina, Melhoral, AAS) e anti-inflamatórios, pois podem aumentar o risco de hemorragias.

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