Com a menor taxa de desemprego do Brasil, Santa Catarina se consolida como referência nacional na geração de empregos formais. Dados divulgados pelo IBGE revelam que o estado mantém índice de apenas 3% de desocupação, bem abaixo da média nacional, que é de 7%. O cenário de estabilidade e crescimento também se reflete em dois segmentos específicos: a contratação de estrangeiros e de jovens aprendizes.
Outro dado de destaque no estado é a baixa taxa de informalidade em Santa Catarina, que está em 25,3%, enquanto a média brasileira é de 38%. A formalização do trabalho reflete em indicadores sociais: apenas 4,4% dos domicílios catarinenses têm beneficiários do Bolsa Família, frente aos 18,7% da média nacional.
O ambiente de negócios favorável, com investimentos em infraestrutura, segurança e energia, tem atraído empresas e facilitado a criação de novas vagas. O estado também mantém mais de 8 mil vagas abertas por meio do Sine e realiza mutirões de contratação em diferentes regiões, reforçando seu compromisso com o fortalecimento da economia e a inclusão no mercado de trabalho.
No primeiro trimestre de 2025, Santa Catarina contratou 5.429 trabalhadores estrangeiros com carteira assinada, o segundo maior número do país. Isso significa que uma em cada quatro contratações de estrangeiros no Brasil ocorreu em território catarinense. A maioria desses profissionais atua na indústria alimentícia, especialmente em frigoríficos e empresas ligadas à agropecuária. Venezuelanos, cubanos, haitianos, paraguaios e argentinos lideram a lista de nacionalidades contratadas.
Além da expressiva presença de estrangeiros no mercado formal, o estado também se destaca por abrir oportunidades para jovens aprendizes. Foram 8,8 mil contratações nos três primeiros meses do ano, a maioria de adolescentes com menos de 18 anos. O número representa quase 19% de todos os contratos dessa modalidade firmados no país, colocando Santa Catarina na vice-liderança nacional, atrás apenas de São Paulo.