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Greve no Porto do Itajaí já causou prejuízos de R$ 5 milhões

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O complexo de Itajaí é o maior porto da Região Sul em termos de movimentação de contêineres e o segundo do Brasil

A paralisação das operações no Porto de Itajaí, em Santa Catarina, devido à greve dos conferentes de carga, que completa cinco dias hoje (1º), já acarreta um prejuízo estimado em R$ 5 milhões à cadeia logística portuária do município, informou à Agência Brasil, o superintendente do terminal, Antonio Ayres dos Santos Júnior.

“Desde sexta-feira, sete navios deixaram de atracar, deixando de operar uma média de 3,5 mil contêineres. Isso é prejuízo para o despachante, o transportador, enfim, é um dinheiro que deixa de circular na economia local já que esses navios foram para outros portos.”

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O complexo de Itajaí é o maior porto da Região Sul em termos de movimentação de contêineres e o segundo do Brasil. Os 54 conferentes de carga que trabalham no local reivindicam reajuste salarial de 7% para repor perdas com a inflação e vínculo empregatício com a APM Terminals, empresa arrendatária do Porto de Itajaí.

“No início pedimos 15% de reajuste, agora já concordamos com menos da metade, só para repor a inflação”, disse o presidente do Sindicato dos Conferentes do Porto de Itajaí, Laerte Miranda Filho, a APM quer contratar 24 trabalhadores pela CLT, deixando 30 desempregados, o sindicato não vai aceitar essa medida.

O superintendente do porto disse que foram feitas inúmeras tentativas de acordo, sem sucesso. “Como autoridade portuária não vamos nos furtar de exercer nossa missão, exigindo que ambas as partes cumpram rigorosamente as determinações legais”. O apelo, segundo ele, é para que se chegue logo a um acordo. Antonio Ayres dos Santos Júnior lembrou que a primeira proposta feita aos trabalhadores foi contratar 12 deles e fazer um rodízio com os demais. “A cada navio que atraca, a operadora busca o número de trabalhadores necessários para aquele serviço”, explicou.

De acordo com o superintendente, está marcada para a tarde de hoje uma reunião entre todas as partes envolvidas e o Ministério Público do Trabalho. “Os conferentes querem que a situação permaneça como está, mas com aumento de salários, e daqui a seis meses se discuta a contratação por vínculos, mas queremos que esse impasse seja resolvido bem antes, as regras já existem, inclusive para outras categorias que atuam no porto, é só chegar a um consenso”, destacou.

1 COMENTÁRIO

  1. TEM UMA ONG AI? Vinte MIL disputam 800 vagas de um salário de R$ 1.240,00. Impressionante isto! Ou apavorante? Estaria uma ONG criada pelo governo para gritar aos 4 cantos que está sobrando vagas, que 40 milhões passaram para classe média. Aqui em Curitiba tem diversas destas mentirosas trabalhando para Saúde Pública, “inaugurando e desinaugurando” hospital de Idoso. Para cuidar dos postos do SUS tem umas 4 ONGS – cada uma com altos funcionários, alto salários, para cada novidade que o prefeito cria para gerar uma nova ONG com vastos e largos Cabide para seus amigos. E o salário dos médicos – “mixaria” – são forçados a só baterem o ponto para receber sem trabalhar em diversos lugares. A propósito: Cuidado candidatos destes concursos. Esta onda de corrupção pode acabar e as mamatas também. Repetindo: O governo atual já sabe disso e prefere emprestar dinheiro para o FMI, é muito mais seguro do que investir na saúde, esporte ou qualquer ministério. Pois não fazem nada, mas roubam o dinheiro. Pelo menos o FMI devolve!

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