Nessa quarta-feira (4) as denúncias sobre irregularidades e serviço defeituoso prestado pela Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) de Balneário Camboriú foram alvos de críticas do vereador Claudir Maciel (PSD), na sessão do Legislativo local. Supostas fraudes foram apontadas na realização de obras públicas pela autarquia, responsável pela distribuição de água e recolhimento de esgoto.
Claudir Maciel citou um relatório encaminhado pelo Tribunal de Contas no mês passado sobre possíveis irregularidades na construção de uma adutora para facilitar o abastecimento da população e ainda denúncias publicadas pela imprensa sobre irregularidades na ampliação da estação de tratamento de água.
“A Emasa é uma empresa que arrecada R$ 50 milhões por ano, mas não presta seus serviços de forma adequada. Aprovamos uma lei em 2011 para levar água às praias agrestes, mas nada foi feito até o momento”, frisa o vereador. As falhas no abastecimento durante o período do ano novo também foram lamentadas.
Obra da adutora
O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) investiga a contratação da empresa RBI Construções Ltda. – ME para construção de uma adutora de água bruta. Segundo relatório técnico do tribunal foi usado um material pouco utilizado na região para execução do serviço e não foram juntadas planilhas exigidas pelo edital de licitação, contrariando a Lei nº 8.666/93. O diretor geral da Emasa terá 30 dias para apresentar explicações. A denúncia foi feita pelo então vereador Ary Souza (PSD).
Altos valores
O possível desperdício de dinheiro público na obra de ampliação da estação de tratamento de água (ETA) foi denunciado pela imprensa local. A Emasa fez um novo aditivo de R$ 1,5 milhão a uma obra que deveria ter sido concluída em outubro de 2013. A direção da empresa justificou que a nova adutora e a ampliação da ETA são essenciais para que não falte água no próximo verão.