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Necessidade de interdição do antigo Mercado Público será avaliada

Uma reunião na manhã desta sexta-feira (23), entre técnicos da Fundação Cultural de Itajaí, Secretaria de Urbanismo, Secretaria de Obras e Defesa Civil, servirá para avaliar a necessidade de interdição do Centro de Cultura Popular – Mercado Velho. Os documentos da reunião servirão para a montagem de um completo dossiê da situação atual do prédio. “Se avaliarmos que há esta necessidade, faremos a interdição imediata”, comenta o Superintendente da Fundação Cultural de Itajaí (FCI).

O dossiê elaborado pela FCI terá documentos de engenheiros e arquitetos da Prefeitura de Itajaí e deverá detalhar a atual situação da estrutura e dos contratos com os permissionários, além de sugerir o início imediato das obras no prédio, apontando a complexidade do processo por se tratar de uma obra de restauro. “Normalmente estas obras implicam numa série de exigências e determinações do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que já foi comunicado da necessidade do restauro do Mercado Público”, comenta o Superintendente, revelando que o dossiê será entregue ao Prefeito já no início da próxima semana.

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Laudos preliminares já anexados ao dossiê sugerem que a estrutura sofreu desgaste pela colocação irregular de produtos e de toldos feita por permissionários da obra. “No ano passado, durante reunião na Fundação Cultural, todos os comerciantes foram alertados e comunicados da irregularidade destas intervenções e orientados a retirarem os produtos. Infelizmente, alguns não seguiram estas orientações”, comenta o Superintendente. De acordo com a avaliação preliminar dos técnicos, o problema que gerou o maior desgaste para a estrutura predial foi a colocação irregular de toldos.

Ainda de acordo com o Superintendente, desde o ano passado que a Fundação Cultural tem se reunido com os permissionários e com técnicos buscando a solução para o início das obras de restauro. Em abril e maio do ano passado, arquitetos do Urbanismo fizeram vistoria no local por solicitação da FCI, e já na ocasião apontaram a necessidade destas obras, mesmo que de forma parcial.

“Em julho estivemos com os permissionários explanando toda a situação, inclusive para o fato de que muitos dos contratos ali já estão vencidos. Logo depois, em setembro, solicitamos novo laudo, desta vez da Defesa Civil, para fundamentar a necessidade das obras”, revela o Superintendente.

Desde então, a FCI aguarda a liberação R$ 200 mil – recursos voltados à esta obra de restauro e que foram incluídos em emenda parlamentar. “Estamos aguardando posicionamento porque estes recursos estão retidos no IPHAN”, conclui.

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