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Até quando as pessoas se jogarão dos prédios?

No final de semana passado fui supreendido com a notícia de que a atriz e escritora Cibele Dorsa se suicidou, se jogando do apartamento onde morava, que ficava no sétimo andar. Confesso que nem sabia quem ela era, apesar de já ter visto o seu rosto em alguma mídia. O mais surpreendente dessa história, é que no dia 23 de fevereiro seu noivo, Gilberto Scarpa, se suicidou se jogando do mesmo lugar.

Fiquei comovido enquanto eu lia as notícias e buscava na internet o enredo dessa história. Bateu uma grande angústia, e surgiu a pergunta “até quando as pessoas se jogarão dos prédios”? Lembrei dos casos que acontecem na região com frequência, principalmente aqui em Balneário Camboriú.

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O caso da jovem Kallyne Borghetti, que se jogou do quarto andar de um setor da Univali, em Itajaí. Da Natasha Rodrigues que se jogou do décimo andar na Avenida Atlântica. Da brusquense Ingrid Battistoti que se jogou do sétimo andar de seu apartamento em Balneário Camboriú. Da estudante Bruna Treml que se jogou do nono andar de seu apartamento na rua 1600. Do Ralf Keller que se jogou do 18º andar na rua 4100. Do Chileno Marco Antônio Gomez Vasquez, que se jogou do quinto andar do Hotel Gracher, na rua 3300. Do Arthur Hoepfl, que se jogou da cobertura de seu edifício, que possuia 21 andares, na Avenida Atlântica esquina com a rua 3500. São tantos casos! Isso tudo sem contar com as outras formas de suicídio.

O caso mais recente é de um homem de 65 anos, Heitor Norberto Alves Pereira, que se jogou do terceiro andar nesta sexta-feira (01). Ao que tudo indica, todos os casos citados foram motivados por depressão e problemas emocionais. Não sei se acontece com vocês, mas toda vez que tomo conhecimento de tal ato, bate em mim uma angústia muito forte. Gostaria de não tomar mais conhecimento de nenhum caso como estes. Sinto muito por todos os familiares dos envolvidos.

Me revolto, e me pergunto, isso não vai acabar? Como faz para freiar isso? Sei que a intenção dessas pessoas não é acabar com a vida, mas acabar com a dor. Como fazer para detectar pessoas que estão sentindo tal dor? De que forma eu posso ajudar as pessoas que sofrem?

8 COMENTÁRIOS

  1. Sofrer é inevitavel, ser vencido pela dor é opcional.
    Quando se está no fundo do poço só tem um caminho, o da volta.
    Quando a pessoa pensa em morte não entende que finalmente alcançou a liberdade. Se pode morrer pode tudo, afinal o que tem a perder?

  2. È complicado falar de suicídio, ainda mais se tratando de questões emocionais. è dificíl saber o que se passa na cabeça de pessoas que sofrem emcionalmente e ai eu diria que é de fundamental importância profissionais capacitados que saibam lidar com esse tipo de problema, psicológos competentes que realmente valorizem a vida. O mundo em que estamos inseridos é de uma complexidade considerável, e hoje (infelizmente) tudo é banalizado.

  3. O ser humano é formado de três partes: corpo, alma, e espírito. Com a morte, os três também acabam. O corpo apodrece, isso já se sabe. O espírito volta para Deus. E a alma? Se a pessoa é salva, sua alma vai para o céu, mas, se não é, sua alma vai para o inferno.

    A pessoa que é salva não tem vontade de morrer, pois o seu relacionamento com Deus não é baseado em teorias. Ela é feliz por isso. E isso leva a concluir que, quem tem vontade de morrer não é salvo, e quem não é salvo…

    Ou seja, o suicídio conduz a tormentos infinitamente dolorosos e eternos!

    Não se resolve um problema fugindo dele. Porém, se você está passando por alguma situação que tem custado a sua paz, e pensamentos em dar cabo da sua vida lhe atormentam, então, busque a Deus. Há uma solução! Aí mesmo, onde você estiver, Deus está pronto para entrar em ação e acabar com esse sofrimento. Mas, Ele só poderá fazê-lo com a sua permissão. Basta convidá-Lo agora mesmo. E, se Ele existe, como temos crido, Sua resposta será imediata ao seu clamor.

    Não seria isso muito mais fácil do que tirar a sua própria vida?

    Deus abençoe abundantemente

  4. Muitas pessoas, não conseguindo mais suportar a tristeza, a depressão e o vazio de suas almas, acabam chegando ao ápice do radicalismo, ao darem cabo de suas próprias vidas. Outras, levadas pelo desespero, quer pelo término de um relacionamento, ou devido a uma forte crise financeira, pensam seriamente em tirar suas vidas, como se esta opção fosse a única solução. A última porta a ser aberta.

    No entanto, o que essa pessoa não sabe é que, acabando com a vida, acaba-se também com a única oportunidade que ela teria de verdadeira solução para o seu problema. Pois, é somente quando se está vivo, que a pessoa tem a chance de ser ajudada e ter sua vida transformada.

    Eliminar algo finito e com prazo de validade, como é o caso do nosso corpo, não é pior do que ter algo eterno, como é a nossa alma, sendo levada ao pior de todos os sofrimentos: uma eternidade sem paz, literalmente.

    Se o suicida raciocinasse, jamais pensaria em se matar. Isto porque seu poder de matar diz respeito apenas ao seu corpo e não a sua

  5. O que mais me revolta é saber que muitos dos casos as pesoas procuraram socorro, como no caso do Sr Heitor Norberto Alvez Pereira.Que nada mais que um dia anterior de se jogar do prédio onde morava….foi procurar ajuda no CAPS, onde conversou juntamente com sua exposa Estéla Lopes Pereira, e ambos ouviram da”Psicologa” epois de ouvir o casal, que simplesmente não tinha hora, e que um pacientye com um prontuário de 3 anos, não poderia ser encaminhado ao m´wdico

    • Consideravelmente incompetente uma psicóloga não perceber o pedido de socorro de uma pessoa, e ignorar-lo: ele pronunciou: EU PRECISO DE AJUDA.
      E achar que diante daquele desespero o Sr. Heitor Norberto poderia esperar mais 15 dias para ser atendido pelo médico. E revoltante, pensar que estamos com tantos profissionais assim.

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