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Capela São Sebastião completa 100 anos com quatro dias de festejos, em Itajaí

Programação no bairro Limoeiro terá noite especial organizada pela Fundação Cultural

Capela São Sebastião completa 100 anos com quatro dias de festejos edited
Marcos Porto / Divulgação

A relação entre a Capela São Sebastião e a comunidade do bairro Limoeiro está para completar, no próximo mês, 100 anos de incontáveis histórias. Para comemorar esta data especial, uma programação religiosa e cultural foi organizada para todas as pessoas da região. Nos dias 08, 09, 10 e 11 de fevereiro, além das tradicionais missas e das comidas e bebidas, a festa terá o corte do bolo alusivo ao centenário, apresentações da banda Os Missioneiros do Vale e a inauguração de uma imagem de São Sebastião feita de pedra, com 3,5 metros de altura.

“Queremos trazer de volta para a festa as famílias antigas que ajudaram a formar a comunidade do Limoeiro e que as pessoas se sintam integradas e acolhidas”, diz Luis Sérgio Tambosi, Diácono da Capela São Sebastião.

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Para divulgar a festa do centenário da capela, foram criadas camisetas e canecas comemorativas da data, que podem ser compradas na sede da igreja, na Rua Edmundo Leopoldo Merizio, 3784.

A noite do dia 10/02 (sábado) terá programação especial organizada pela Fundação Cultural de Itajaí. Apresentações de capoeira com alunos do bairro Limoeiro e do grupo Terno de Reis integram a programação.

A história do bairro
Em Itajaí, existem atualmente 17 comunidades rurais distribuídas em uma área de 226 quilômetros quadrados, dentre elas o Limoeiro. Grande parte dos moradores não conhece a origem do nome do bairro, mas acredita-se que ali havia muitos pés de limoeiro, árvore que produz o limão.

A segunda metade do século 19 trouxe ao Vale do Itajaí colonizadores vindos da Itália, Alemanha, Áustria e Polônia, que ansiavam pelas colônias de Brusque e Blumenau. Apesar disso, muitos optaram pelo trabalho assalariado no o comércio ou no porto ao invés de levar a vida no cultivo de terras. Eles, então, se mudaram para o litoral em busca de melhores condições de vida. Estes colonos ocuparam a região oeste de Itajaí, onde fica o Limoeiro, e povoaram a localidade através da miscigenação com os nativos índios Xokleng.

Os primeiros trabalhos realizados foram através de escravos no plantio de cana e mandioca, processados nos engenhos movidos pela força do boi. Hoje, as famílias desta região têm como tradição o cultivo do arroz em campos irrigados.

Mas afinal, quem foi São Sebastião?
Carreira Militar
São Sebastião nasceu na França no ano 256. Durante a infância, a família dele se mudou para a Itália, onde Sebastião cresceu, estudou e seguiu a carreira militar do pai. No exército romano, chegou a ser Capitão da 1ª Guarda Pretoriana, cargo ocupado apenas por grandes pessoas. Sebastião era muito dedicado à carreira e ganhou o reconhecimento dos amigos e de Maximiano, imperador romano. Naquele tempo, o império romano era administrado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente.

O imperador não sabia que Sebastião era cristão e nem que ele, sem deixar de cumprir seus deveres militares, se afastava da idolatria dos romanos. Por este motivo, São Sebastião é lembrado por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Quando tinha uma brecha, visitava os cristãos presos, levava ajuda aos doentes e aos que precisavam.

Perseguição
Ao saber de cristãos infiltrados no exército romano, Maximiano realizou uma caça aos devotos a Cristo. Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião renunciasse à sua fé em Jesus Cristo, que negou. Por isso, Maximiano ordenou que ele fosse morto para servir de exemplo e desestímulo aos outros. Assim, os arqueiros tiraram suas roupas, o amarraram em um carvalho e lançaram as flechas. Ferido, foi deixado sangrando até morrer. Mas sua jornada não tinha acabado.

Irene, uma cristã devota, foi ao local e viu que Sebastião continuava vivo. Com a ajuda de amigos, consegui levá-lo até sua casa para cuidar dos ferimentos.

Ressurgimento
Já curado, Sebastião continuou pregando a palavra de Deus. Apresentou-se ao imperador Maximiano e pediu que ele parasse de perseguir os cristãos, sem sucesso. Desta vez, o imperador mandou que o açoitassem até morrer e depois fosse jogado numa fossa, para que nenhum cristão o encontrasse. Porém, após sua morte, São Sebastião apareceu para a cristã Lucina.

Depois de passar por estas dificuldades, São Sebastião tornou-se símbolo de força e perseverança cristã.

PROGRAMAÇÃO
08 DE FEVEREIRO (QUINTA-FEIRA)

.: Missa com o Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jonch, SCJ
– Noveneiros: Apostolado da oração, ministros da comunhão de toda a paróquia e famílias noveneiras.
– Horário: 19h30

09 DE FEVEREIRO (SEXTA-FEIRA)

.: Missa com Dom João Francisco Salm, Bispo de Tubarão
– Noveneiros: RCC, GBF, grupo de idosos liturgia e famílias noveneiras.
– Horário: 19h30

10 DE FEVEREIRO (SÁBADO)

.: Missa com Dom Vito Schlickmann
– Noveneiros: Catequese, coroinhas, empresários e famílias noveneiras.
– Horário: 19h30

11 DE FEVEREIRO (DOMINGO)

.: Missa com o Pároco Padre José Henrique
– Festeiros: Benfeitores da comunidade, os CPCs das comunidades da paróquia.
– Após a missa, haverá a benção da imagem de São Sebastião.
– Horário: 10h
– Corte do bolo do centenário: 12h30

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