Com a chegada da temporada de verão, aumenta o movimento na cidade e consequentemente, o fluxo de veículos e a chance de acidentes, pela falta de atenção de motoristas e pedestres. Por isso, o Fundo Municipal de Trânsito (FUMTRAN) alerta que tanto pedestres quanto condutores de veículos devem estar atentos as responsabilidades da faixa de pedestre. De acordo com o Art. 69 do Código de Trânsito Brasileiro, ao atravessar a rua, o pedestre deverá tomar precauções de segurança, levando em conta, principalmente, a visibilidade, a distância e a velocidade dos veículos. Isso atribui ao pedestre a responsabilidade de atravessar a faixa de segurança com responsabilidade.
De acordo com a pedagoga do FUMTRAN, Karine Winter, não dá para colocar o pé na faixa e simplesmente ir atravessando. “É necessário ter a absoluta certeza, de que, todos os veículos pararam, principalmente se a via tem mais de uma faixa no mesmo sentido, para então, efetivar a travessia”, disse Karine, completando que observar motos e bicicletas, também é fundamental para a segurança do pedestre. Como são veículos de menor porte e mais ágeis, muitas vezes infringindo a lei, ciclistas e motociclistas não param para o pedestre fazer a travessia.
Algumas dicas são importantes para uma harmonia entre veículos e pedestres:
• Conduza seu veículo em velocidade compatível com a via, de acordo com a sinalização;
• Mantenha a distância de segurança do veículo da frente;
• Saia com antecedência para seus compromissos;
Para os condutores desatentos, além de oferecerem perigo aos pedestres, o Art. 214 do Código de Trânsito Brasileiro nos diz que: deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, é infração gravíssima acarretando 7 pontos na CNH e fazendo com que desembolse R$ 293,47. “É importante que todos que circulam no trânsito, compartilhem o espaço público com responsabilidade. Se todos estiverem comprometidos com o fato de o trânsito ser um espaço social e coletivo, nos tornaremos menos egoístas e nossas atitudes de respeito ao próximo se refletirão em um trânsito mais humanizado”, afirma Karine.