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Filho encontra mãe morta e pai desorientado, trancados no quarto, em Itajaí

O homem de 47 anos, suspeito de feminicídio, não conseguia falar, apenas proferia frases desconexas

ITAJAÍ – Na noite deste domingo, 15.ago, 2021, às 23h48, a Polícia Militar foi acionada através da Central de Emergências, após solicitação dos Bombeiros Militares, informando a ocorrência de homicídio em residência, situada na rua Rio do Sul, no bairro São Judas.

No local, já estavam presentes as guarnições do SAMU e dos Bombeiros Militares, sendo constatado o corpo de uma mulher de 43 anos no chão já com “livor mortis” (ou manchas de hipóstase) e rigidez cadavérica, em posição de decúbito dorsal com pouca quantidade de sangue nas vias aéreas, com sinais de violência no corpo.

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O companheiro da vítima, um homem de 47 anos estava na cama, ao lado do cadáver, com forte cheiro de urina e completamente desorientado, proferindo palavras sem sentido, com um edema na cabeça (testa lateral direita).

O filho da vítima, de 21 anos, relatou que ao chegar em casa sua irmã de 18 anos comunicou que seus pais não haviam saído do quarto naquele dia, que então bateu na porta do quarto e chamou por sua mãe, que em momento algum respondeu. Após alguns minutos chamando seu pai, este respondeu de forma “arrastada” dizendo que não conseguia abrir a porta.

Após muitas tentativas, forçou a entrada e encontrou sua mãe deitada no chão. A porta já tinha marcas de arrombamento antes mesmo do filho forçar a entrada. O filho relatou que viu sua mãe em posição fetal de rosto para o chão (semelhante à posição de oração) com sangue saindo pelo rosto e fezes pelo chão. Identificou que sua mãe estava gelada e “toda roxa”. Os dois irmãos limparam os resíduos e o sangue, viraram o corpo e tentaram fazer massagem cardíaca. Chamaram os vizinhos e depois chamaram a polícia.

O homem de 47 anos, suspeito, não conseguia falar, apenas proferia frases desconexas. O suspeito foi levado ao hospital Marieta pelo SAMU. Os policiais ficaram custodiando o suspeito até a chegada da Polícia Civil. O local permaneceu preservado pelos policiais militares até a chegada dos peritos do IGP, sendo então lavrado o correspondente boletim de ocorrência.

Por fim, a continuidade das diligências, a fim de elucidar a verdadeira dinâmica e circunstâncias dos fatos, ficará a cargo da Polícia Civil, que possui atribuição para apuração das infrações penais.

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