A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, identificou uma quadrilha envolvida em 12 roubos e um furto na região do Vale do Itajaí.
Foram identificados Giliard Cardoso (19), J.O.B. (19), Kelvyn Giglio Mathias (21), Alessandro Antunes Boeira (18), Miguel Moura de Brito (23) e Jailson Schaefer dos Santos (18). Também restou apurado a participação de dois rapazes adolescentes de 16 e 17 anos.
Em curto espaço de tempo, a quadrilha foi responsável por uma série de roubos praticados em comércios da região, fatos ocorridos no mês de março de 2015.
Em Camboriú, eles foram identificados em um assalto a uma farmácia localizada na Avenida José Francisco Bernardes, no bairro Areias, além de outro roubo cometido contra uma panificadora localizada na Rua Rio Amazonas, no bairro Rio Pequeno.
Na cidade de Itajaí, a quadrilha foi identificada em um roubo de motocicleta, onde a vítima teve sua moto tomada na Avenida Paulo Contidio da Silva, no bairro Espinheiros. O bando também participou do assalto contra uma Pizzaria localizada na Rua Manoel Francisco Coelho, no bairro São Vicente.
Em Balneário Camboriú, os envolvidos foram identificados no assalto a uma padaria localizada na Rua Doralice Linhares, no bairro Nova Esperança, e no furto contra uma lanchonete da Avenida Brasil, no Centro da cidade.
Além destes crimes, os integrantes da quadrilha foram os autores de outros seis roubos que são apurados no mesmo inquérito policial, e ainda aguardam a oitiva de vítimas, no entanto, já há comprovação da autoria, inclusive, com confissão de alguns dos integrantes da quadrilha.
Além destes crimes, há outros inquéritos policiais que foram instaurados para esclarecer as circunstâncias e autoria de crimes de roubo, nos quais alguns dos integrantes já foram reconhecidos como autores.
Parte do bando já havia sido preso em março deste ano, quando policiais militares realizaram a detenção de quatro homens, encontrados com veículos roubados em uma residência localizada na Rua Irineu Jacques, no bairro São Judas Tadeu, em Balneário Camboriú.
Durante o período os policiais da DIC realizaram diversas diligências que resultaram na identificação da quadrilha, com a tomada de depoimento das vítimas e o interrogatório dos investigados. Com os indícios levantados, a Autoridade Policial representou pela prisão preventiva dos envolvidos e a busca e apreensão nas residências destes.
Na última terça-feira e quarta-feira, a Equipe da DIC cumpriu as buscas deferidas pelo Poder Judiciário em diversas residências localizadas na cidade de Balneário Camboriú, bem como as prisões preventivas. Em uma residência localizada na Rua Pedro Pinto Felipe, no bairro São Judas Tadeu, uma adolescente de 16 foi apreendida em flagrante por tráfico de drogas. Nas residências também foram apreendidos diversos objetos que ainda serão analisados pelos agentes.
Durante as buscas, um casal de estrangeiros também foi encontrado em uma das casas investigadas e estavam com o Registro Nacional de Estrangeiros com data de permanência vencida. O peruano e a boliviana foram conduzidos a sede da DIC.
O investigado Jailson, foi preso em sua residência localizada na Rua Maria Maurícia Pereira, no bairro São Judas Tadeu, em Balneário Camboriú. Todos os outros suspeitos identificados tiveram suas prisões cumpridas no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí (CPVI), onde permanecem detidos por outros crimes praticados na região.
Outros suspeitos de integrarem a quadrilha de assaltantes ainda estão sendo identificados pelos policiais da DIC. O investigado Jailson foi encaminhado ao CPVI, e a menor apreendida conduzida a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Balneário Camboriú. O casal de estrangeiros foi encaminhado a Delegacia de Polícia Federal, em Itajaí. Com relação aos adolescentes identificados na participação do bando, uma cópia do processo será remetida à Vara da Infância e Juventude de Balneário Camboriú.
O Delegado de Polícia Coordenador da DIC, Osnei Valdir de Oliveira, enfatiza a necessidade de as vítimas registrarem o boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil para que sejam procedidas as investigações, pois nesta investigação apurou que algumas vítimas não formalizaram o registro, causando desta forma uma cifra negra e consequentemente a impunidade dos autores.