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Polícia desvenda primeiro homicídio no Presídio de Canhanduba

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presidioPolicial Civil de Itajaí, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí, desvendou a primeira morte ocorrida no Presídio de Canhanduba, há uma semana. Esta semana o Delegado Alan Pinheiro de Paula, representará pelas Prisões Preventivas de Marcelo Oberziner, 34 anos, de Ruan Felipe dos Santos, 19 anos, de Handerson Andre Amorim, 22 anos, e de Felipe Juan Schimitt, 20 anos, que cumpriam pena junto com a vítima, Jocimar Fernandes de Paula, 40 anos.

No dia 10 de outubro, a vítima foi encontrada na cela, com um lençol envolta do pescoço, preso à janela da cela, como se tivesse cometido um suicídio por enforcamento. Também foi encontrado um bilhete, supostamente escrito por Jocimar.

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No mesmo dia os policiais da DIC foram até o local e já coletaram dados que não indicavam que a vítima havia se matado. Conforme os indícios, ele foi asfixiado por estrangulamento pelos demais presos que estavam na mesma cela, e, após consumarem o crime, simularam um suicídio.

O CRIME E A RESOLUÇÃO DO CASO

De acordo com a investigação, Marcelo, Ruan, Handerson e Felipe teriam tido uma desavença no dia anterior com a vítima, participando de um espancamento coletivo no pátio do presídio. Como ficavam na mesma cela de Jocimar, resolveram assassiná-lo. Para evitar uma nova acusação criminal, eles tentaram dissimular um suicídio.

Antes de matá-lo, eles teriam obrigado a vítima a escrever o bilhete e depois o asfixiaram. Marcelo e Ruan supostamente estrangularam Jocimar enquanto Handerson e Felipe pisavam nas costas e pescoço da vítima.

Ainda segundo o apurado, a corda – compatível com as lesões da vítima e não com lençol encontrado no corpo – teria sido atirada para fora da janela e todos os presos, ao todo em nove pessoas, alegaram dormir enquanto Jocimar cometia o suposto suicídio.

A Polícia Civil chegou aos suspeitos com base nas provas periciais e depoimentos dos envolvidos. Eles possuem antecedentes por homicídio, latrocínio, estupro e roubo.

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