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Assassinato do irmão de desafeto do ex-prefeito de Camboriú é reconstituído

Simulação mostra como Eneri foi morto por engano no lugar no irmão

A aglomeração de curiosos, fotógrafos, cinegrafistas, repórteres e policiais em frente de casa assustou a dona Laudelina Soares de Souza. A senhora de 81 anos caiu em lágrimas quando dois policiais civis reconstituíram o assassinato do seu filho Eneri Antonio de Souza, ocorrido dia 30 de agosto de 2008.

Osuspeito de ser o mandante do crime é o ex-prefeito de Camboriú Edson Olegário (PSDB), o Edinho. Quarta-feira à noite, a Justiça determinou a prisão preventiva dele, que permanecia foragido até ontem à noite. Na semana passada, já havia sido autorizada a sua prisão temporária, por no máximo cinco dias.

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Segundo a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), o ex-prefeito seria mandante, além do assassinato, de mais 10 atentados contra vereadores de Camboriú que investigavam ações da sua gestão. Os crimes ocorreram entre 2005 e 2008 e teriam a colaboração de 11 pessoas.

Envolvimento no caso levou à exoneração

Ontem, no final da manhã, policiais escoltaram Anderson Alves de Souza até a Rua Padre André Aneza, Centro de Camboriú.

Souza, conforme a polícia, confessou ter assassinado Eneri Antonio de Souza por engano.

O alvo do matador, segundo a investigação da Polícia Civil, seria Ângelo Manoel de Souza, integrante do diretório municipal do PMDB. Ele ajudou os vereadores Claudinei Loos (PMDB), Imenésio de Souza (PDT) e Lucien Anderson de Aguiar (PT) na investigação contra o ex-prefeito.

Devido ao seu envolvimento no caso, Olegário foi exonerado da função de executivo de gabinete do então vice-governador Leonel Pavan. A medida foi publicada ontem no Diário Oficial do Estado. Ele exercia a função desde 2 de fevereiro de 2009.

Fonte: Diário Catarinense

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