Na área do 7º Batalhão de Bombeiros Militares, foi registrado até o momento um total de cinco afogamentos seguidos de morte em água salgada, durante a Operação Veraneio 2018/2019. Nenhum afogamento seguido de morte foi registrado em água doce.
Os afogamentos seguidos de morte foram nos seguintes locais:
1) Praia do molhe, São Francisco do Sul, na baixa temporada, quando o posto de guarda vidas estava desativado;
2) Costão esquerdo da Prainha, São Francisco do Sul, área desguarnecida pelo serviço de guarda vidas;
3) Boca da Barra, Barra Velha, área desguarnecida pelo serviço de guarda vidas;
4) Balneário Cambijú, Itapoá, área desguarnecida pelo serviço de guarda vidas;
5) Praia de Cabeçudas, Itajaí, nas pedras em frente ao posto 03, área guarnecida pelo serviço de guarda vidas.
6) Praia Central de Navegantes, entre os postos 01 e 02, área guarnecida pelo serviço de guarda vidas.
Foram registrados também 280 arrastamentos e 25 afogamentos com recuperação em água salgada. São situações em que o guarda vidas identifica o possível afogado e rapidamente adentra no mar para efetuar o resgate e os procedimentos necessários para a recuperação da vítima, caso tenha ocorrido a ingestão de líquido não corporal. Ou seja, todas essas são situações que, se não existisse o serviço de guarda vidas, possivelmente esse afogamento com recuperação se tornaria um afogamento seguido de óbito.
Além do serviço de salvamento, os guarda vidas atuam ostensivamente na prevenção, indicando os melhores locais para um banho seguro, bem como retirando as pessoas das proximidades de locais perigosos. Somente nessa temporada, registram-se mais de 680.000 prevenções realizadas no litoral norte de Santa Catarina, das praias de Itapoá até Itajaí.
O Corpo de Bombeiros alerta que o afogamento não é acidente, não acontece por acaso e tem prevenção. Portanto, quando existe o serviço de guarda vidas na praia, obedecer às instruções e indicações dos guarda vidas é de suma importância para um banho seguro e tranquilo.