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Saúde intensifica ações de combate ao Aedes aegypti, em Balneário Camboriú

O número de focos positivos do Aedes aegypti em BC aumentou, passando de 46 (novembro) para 74 (dezembro)

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FOTO ARQUIVO PMBC 1
Divulgação

Com a chegada do verão o número de focos positivos do Aedes aegypti em Balneário Camboriú aumentou, passando de 46 (novembro) para 74 (dezembro). Por isso, o município intensificou as ações de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika.

Por toda a cidade estão espalhadas 303 armadilhas para detectar as larvas do mosquito. Além disso, os 42 agentes de campo percorrem diariamente residências e comércios com visitas estratégicas em ferros-velhos, borracharias, lojas de piscinas e floriculturas – locais onde há maior risco do mosquito se reproduzir. Os agentes realizam uma média de 7 mil visitas em imóveis por mês, verificando a presença de larvas positivas e orientando a população.

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No inverno do ano passado a cidade chegou a registrar apenas três focos do mosquito, nos meses de setembro e agosto. Mas, no verão registramos 178 focos no mês de março, que foi o nosso pico máximo do ano” conta o coordenador de Vigilância Ambiental, Rafael Neis da Silva.

Em 2016, Balneário Camboriú registrou 912 notificações de suspeita de dengue, sendo 390 de moradores. A cidade foi local provável de infecção (LPI) de 36 casos de dengue, a maioria de residentes. Também registrou 13 casos positivos de moradores que contraíram a doença fora do município e teve oito casos indeterminados. Com relação à Zika foram 15 notificações de casos suspeitos, sendo 5 residentes.

Como Balneário Camboriú recebe turistas de todo o Brasil e do exterior, a atenção deve ser redobrada. Por isso, é necessária a ajuda da população. A principal recomendação é eliminar locais de água parada, onde o mosquito deposita suas larvas. É preciso estar atento a vasos de plantas, pneus velhos, bacias e outros recipientes que possam armazenar água.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, reservar 10 minutos por semana para vistoriar os quintais já é suficiente para combater o mosquito. O ciclo do Aedes aegypti, da fase larvar até a adulta, dura entre sete a 10 dias. Com vistorias semanais, é possível evitar que ele se reproduza. É importante a mobilização de todos neste momento que antecede o período de maior transmissão dessas doenças, que vai até maio.

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