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Força-tarefa contra mosquito da dengue teve participação de mais de 100 pessoas, em Camboriú

Os voluntários recolheram 92 pneus e 37 televisores

Força tarefa contra mosquito da denguecamboriu
Divulgação

Mais de 100 pessoas, entre servidores municipais e voluntários, participaram da força-tarefa contra o mosquito Aedes aegypti, realizada no sábado, dia 28, em Camboriú.

As ações de conscientização da comunidade, identificação de terrenos baldios com problemas e recolhimento de materiais foram concentrados nos bairros Taboleiro e Monte Alegre – áreas com o maior registro de focos do mosquito. O loteamento Conde Vila Verde foi incluído na força-tarefa pela proximidade com alguns dos focos.

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O diretor da Vigilância em Saúde, Claudelino Braz da Silva, explica que a decisão de realizar uma força-tarefa foi tomada por causa do grande crescimento no número de focos do mosquito em Camboriú. Em 2015, foram registrados 30 focos do mosquito responsável pela transmissão da dengue, da zika e da chikungunya. No ano passado, o número saltou para 107 focos – Taboleiro teve 59 registros e o Monte Alegre, 20 focos.

Os voluntários recolheram 92 pneus e 37 televisores – materiais que podem se tornar criadouros do mosquito. “Estes materiais foram encaminhados ao EcoPonto”, explica o supervisor de campo do Programa de Combate à Dengue, Fábio Murilo de Souza. Ele destaca que a comunidade pode denunciar terrenos baldios com pneus e eletroeletrônicos para a equipe do programa, pelo telefone (47) 3365 9412. Moradores que precisam destinar este tipo de material devem levá-los diretamente ao Ecoponto, que fica no final da rua Rio Pardo, no bairro Rio Pequeno, e funciona das 8 às 18 horas.

Além disso, equipes da Fundação do Meio Ambiente identificaram 150 terrenos baldios com algum tipo de problema – ausência de cerca, ausência de drenagem ou necessidade de limpeza. De acordo com a presidente da Fundação do Meio Ambiente, Liara Rotta Padilha, os proprietários serão notificados para que façam as adequações necessárias.

Um problema de todos

Uma das voluntárias da ação foi Dirce Floresta, que faz parte do Conselho Municipal de Saúde. Ela destaca a importância da ação e lembra que combater o mosquito é deve de todos. Dirce trabalhou ao lado da agente comunitária de Saúde do bairro Taboleiro, Olíbia Teresinha Ramos. Olíbia conhece bem os desafios da conscientização: “Muitas pessoas têm uma ideia equivocada de que não vai acontecer nada, de que cuidar é apenas obrigação do Poder Público, mas precisamos que cada um faça sua parte”.

Há ações simples que ajudam muito no combate ao mosquito. Olíbia destaca a colocação de telas nos ralos e piscinas. A recomendação é que, pelo menos uma vez por semana, por 10 minutos, o morador verifique locais que podem estar com água parada e limpa – como pratinhos de plantas e as calhas da casa.

Moradora do bairro Monte Alegre, Ivonete Alves Borges foi abordada pelos voluntários e aprovou a força-tarefa. “Esta ação foi muito importante. A gente cuida, limpa tudo, mas sabemos que têm pessoas que não fazem. E se alguém não fizer, prejudica todo mundo”, finaliza.

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