Mais de 15 agentes de endemias aprovados no último concurso público já exercem suas atribuições no município. Os profissionais, junto ao Programa Municipal de Combate à Dengue, exercem atividades de vigilância e controle de doenças, conforme preconizam as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em campo desde março, início das admissões, os novos servidores atuam, principalmente, em questões relacionadas ao Aedes aegypti, mosquito transmissor também da febre Chikungunya e do Zika Vírus.
Já cientes das áreas em que devem atuar, os profissionais iniciaram as ações de promoção da saúde. Dentre as competências regulares do cargo estão também a identificação de problemas e situações de risco, a realização de visitas domiciliares de forma contínua, a assistência integral à população e a elaboração de medidas de enfrentamento em conjunto com a comunidade. Além disso, os agentes de endemia ainda realizam o monitoramento de armadilhas contra o Aedes aegypti instaladas em todo o município e visitas em locais com suspeita.
Atualmente, o Programa Municipal de Combate à Dengue conta com 37 agentes em campo, dois funcionários para administrativo, dois em laboratório e quatro supervisores. Em razão da ascensão de casos das doenças transmitidas pelo mosquito em todo território nacional, principalmente no início desse ano, o setor intensificou os trabalhos por meio de varreduras preventivas, “Dias D”, palestras em unidades de ensino e mutirões bairro a bairro, como feito em 2015.
“Analisar o cenário que enfrentamos nos primeiros meses de 2016 e não perceber a importância do trabalho exercido por essa classe seria um erro. Mesmo com o auxílio de outros funcionários da Secretaria de Saúde e Saneamento, bem como de outras autarquias ligadas do Governo, são os agentes de endemia que estabelecem o contato direto com o munícipe. De segunda à sexta-feira, de baixo de sol, batendo na porta de cada imóvel da cidade”, pontua o prefeito, Edson Renato Dias, o Piriquito.