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Oceanógrafa dá dicas de como evitar poluição hídrica

Rio Camboriú. Foto: Celso Peixoto / Divulgação / Click Camboriú
Rio Camboriú. Foto: Celso Peixoto / Divulgação / Click Camboriú

A água, o bem mais precioso, está cada vez mais escassa. Um dos maiores problemas da atualidade é encontrar soluções para a falta crescente de água potável, muito se deve à poluição das águas. A poluição hídrica compromete a qualidade das águas tanto superficiais quanto subterrâneas, o que afeta a saúde humana e espécies de animais e vegetais. Por isso a oceanógrafa da Secretaria do Meio Ambiente (Semam) de Balneário Camboriú, Patricia Zimmermann, dá dicas de conscientização e prevenção para evitar a poluição de rios e mananciais.

O descarte incorreto de resíduos sólidos, os lançamentos de efluentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos são as principais causas da poluição de rios e córregos. Além de comprometer a qualidade da água para abastecimento, os prejuízos são grandes, levam à morte de espécies aquáticas, proliferação de pragas urbanas e doenças como hepatite A e B, febre tifoide entre outras. Sem falar que o descarte incorreto de resíduos sólidos pode acarretar em alagamentos, ocasionando prejuízos para população e administração municipal.

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De acordo com a oceanógrafa do Semam, Patricia Zimmermann, a poluição hídrica prejudica a fauna e os seres humanos. “A poluição da água prejudica a fauna aquática presente no local, levando muitas vezes a morte dos animais como peixes, camarões e moluscos. Os seres humanos também correm riscos ao ingerir a água contaminada, podendo contrair doenças”, explica ela.

Algumas ações da comunidade contribuem para diminuir a poluição hídrica. Como não jogar lixos às margens de rios e córregos, que além de poluir, podem provocar enchentes. Ao trocar o óleo dos barcos, os pescadores devem evitar jogá-lo no rio e mares. Assim como o óleo de automóveis, evitar jogar pelo ralo de pias. O óleo de cozinha utilizado para fritura, assim como os outros óleos, afeta o tratamento de água.

Quem mora em regiões sem rede coletora deve estar atento em como se adequar sem causar danos ao meio ambiente. Segundo Patricia, as fezes de cachorro também poluem a água. “Quando deixadas na rua, em dias de chuva, as fezes caem diretamente em bueiros, sem tratamento correto poluem as águas”, afirma ela.

A oceanógrafa ainda aconselha a população a usar conscientemente os produtos químicos. “Muitas pessoas não sabem, mas o uso excessivo de produtos químicos chega a ser pior que o lixo e esgoto. Por ser algo acumulativo, leva a morte de animais aquáticos. A comunidade deve usar produtos químicos só quando necessário, e com moderação, quanto menos melhor. O meio ambiente agradece”, reforça Patricia.

 

Balneário Camboriú

A cidade é destaque em saneamento básico, possui o maior índice de água e esgoto tratado da região, com 94% de cobertura domiciliar. A Prefeitura de Balneário Camboriú se preocupa com os munícipes e o saneamento básico e a retirada dos 43 extravasores da orla da Praia Central estão diretamente relacionados a qualidade de vida. Investimentos no abastecimento de água e tratamento de esgoto, na saúde e lazer, garantem o bem-estar e qualidade de vida da população.

Ainda no município, a Secretaria do Meio Ambiente em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente, desenvolve o Programa Terra Limpa que atua nas escolas e creches do município promovendo a conscientização dos alunos desde os primeiros anos de vida. O Terra Limpa orienta a população do município a colocar o óleo de cozinha usado em uma garrafa PET, levar até alguma escola ou creche e depositar em locais chamados de ecopontos.

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