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Secretaria de Educação orienta comunidade escolar sobre novo sistema de avaliação

A nova metodologia de avaliação, elaborada de forma coletiva e com a participação da comunidade escolar, que engloba desde os professores e equipe diretiva ao Conselho Municipal de Educação, foi repassada aos pais dos alunos em reuniões realizadas nesta semana em todas as escolas municipais. A proposta foi elaborada e desenvolvida em 2011 e passa a ser aplicada a partir deste ano.

A diretora geral da Secretaria de Educação, Elisabete de Almeida Souza, destaca a importância da efetivação deste trabalho. “Este é um passo importante para a Rede Municipal de Ensino, pois além de atender a solicitação dos professores que reivindicavam esse estudo de reformulação no método de avaliação há dez anos, inclui a avaliação específica para alunos da educação especial”, revela.

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A nova metodologia de avaliação está regulamentada através da resolução 001/2011 do Conselho Municipal de Educação. Prevê três notas ao ano, ou seja, trimestral, de igual peso e serão estabelecidas num processo de interação entre professor/aluno devendo prevalecer aos aspectos qualitativos aos quantitativos. Traz, entre outros benefícios aos estudantes, a possibilidade de autoavaliação, aceleração de estudos em caso de atraso escolar, matrícula na etapa adequada e a obrigatoriedade de ter disponibilizados estudos de recuperação.

Em síntese, os instrumentos e os critérios estarão definidos no plano de aula de cada professor devendo ser diversificados e feitos através de observação, registro descritivo e reflexivo, trabalhos individuais e coletivos, portfólios, exercícios, provas orais e escritas, questionários, relatórios, produção textual, pesquisas e outros adequados a cada faixa etária e características de desenvolvimento do educando, seguindo recomendação do Conselho Nacional de Educação.

Para os anos iniciais do ensino fundamental estarão assegurados a alfabetização e o letramento. “Orienta-se que o processo de alfabetização esteja concluído aos oito anos de idade, porém não haverá retenção no primeiro e segundo anos, devido à complexidade do processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar”, consta. Para a aprovação é necessário, no mínimo, 75% de frequência e rendimento igual ou superior a 60%.

Já para a avaliação do quarto ao nono ano o resultado das avaliações será por notas em valores de um a dez. Para aprovação, o aluno deverá ter média igual ou superior a sete e frequência mínima. Caso não atinja as médias necessárias ainda passará por exame final e avaliação do Conselho de Classe.

No que se refere aos estudantes com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento, incluídos na escola regular, a resolução estabelece que seja realizado estudo de caso e apontado um diagnóstico individual. A partir daí, através de um trabalho de equipe, poderá ser oportunizada a flexibilização escolar, ou seja, a aplicação de conteúdos e atividades avaliativas diferenciados. Os resultados deverão ser registrados em ata arquivada em cada unidade escolar.

Segundo a diretora do departamento Técnico Pedagógico, Ana Cecília Demetrio, “temos o resultado de uma reflexão bastante grande sobre a prática pedagógica no que se refere à avaliação dos estudantes”. Nesta fase de implantação, ela destaca a importância de esclarecer e dirimir quaisquer dúvidas. Em meados de fevereiro os supervisores escolares (foto) foram reunidos na sede da Secretaria de Educação para, juntamente com a apresentação e discussão de assuntos referentes ao início do ano letivo, organizar e planejar a atividade pedagógica entre dirigentes administrativos e de formação educacional, ocorrida na última semana.

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