A Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, abriu inscrições para interessados em acolher crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de vulnerabilidade no município. O Serviço de Família Acolhedora (SFA) de Balneário Camboriú, desenvolvido pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), irá fazer o cadastro e capacitação dos voluntários.
Para se inscrever, o interessado precisa atender uma série de requisitos, como ser maior de 21 anos, residir em Balneário Camboriú, ter uma renda estável e não estar na fila de adoção. O serviço não tem restrição de gênero, estado civil ou orientação sexual.
Antes de receber a guarda da criança ou adolescente (de 0 a 17 anos e 11 meses de idade), o voluntário terá que participar de nove encontros de capacitação, realizados uma vez por semana, das 19h às 21h, na Secretaria de Assistência Social, Mulher e Família, localizada na Rua 3100, nº 876, no Centro.
Como funciona o serviço de acolhimento
A pessoa ou família inscrita passará por uma formação com profissionais que a ajudarão a entender o processo de acolhimento. O trabalho social consiste em receber a guarda provisória de uma criança ou adolescente, assumindo diversas responsabilidades com ela, como cuidar da saúde, educação e convivência familiar.
A família acolhedora é sensibilizada e preparada pelo serviço para a despedida ao final do período de acolhimento.
O secretário de Assistência Social, Omar Tomalih, destaca a importância do trabalho social desenvolvido pelo SUAS. “O serviço de acolhimento busca construir um futuro melhor para as crianças e adolescentes que enfrentam momentos de vulnerabilidade. Por meio desta função, os voluntários poderão proporcionar proteção, cuidado e afeto aos atendidos, dando uma nova perspectiva para eles”, disse.
Para a coordenadora do Família Acolhedora, Tatiana Figueiredo, se disponibilizar a acolher e dar apoio emocional às crianças e adolescentes é um ato de amor que deixará marcas permanentes.
“Além de garantir amor, carinho e apoio emocional a uma criança ou adolescente em situação de risco, esta é uma experiência cheia de aprendizados e transformações para a família, sendo também um período de muito crescimento, cuidado e comprometimento. Ser família acolhedora é participar ativamente da construção de um futuro melhor para todos”, relatou a coordenadora.
O voluntário receberá o benefício de um salário mínimo, destinado aos custos financeiros durante o período de acolhimento temporário. O tempo de trabalho social pode variar, sendo recomendado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a ser o menor possível.
Todo o trabalho desenvolvido terá o acompanhamento de uma equipe técnica, que irá auxiliar os cuidadores. Além disso, eles poderão contar com uma equipe de sobreaviso, que atuará 24 horas por dia.
Os interessados em participar do Serviço de Família Acolhedora podem se inscrever na Secretaria Municipal da Assistência Social, Mulher e Família ou pelo WhatsApp (47) 99291-4156. É necessário apresentar documento de identificação com foto e comprovante de residência.