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Pescadores cobram fiscalização rígida na safra da tainha e prefeitura promete reforço

Encontro com prefeita e forças de segurança debate medidas para evitar prejuízos na temporada de pesca

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A poucos meses do início da safra da tainha, pescadores de Balneário Camboriú cobram fiscalização mais rigorosa para evitar interferências de embarcações de passeio. Na quinta-feira (6), a prefeitura promoveu uma reunião com representantes do setor pesqueiro, das marinas e das forças de segurança para discutir o assunto. O encontro, realizado na Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, contou com a presença da prefeita Juliana Pavan.

A principal reivindicação dos pescadores foi um controle mais efetivo na orla durante os 90 dias de pesca, que ocorrem entre 1º de maio e 31 de julho. Eles argumentam que, no ano passado, a presença desordenada de embarcações turísticas prejudicou a captura dos cardumes, impactando negativamente os resultados da safra. “Foi uma reunião produtiva, e ficou definido que a fiscalização será intensificada para garantir que tudo ocorra da melhor forma para todos”, declarou o pescador Ronan Vignoli Pinheiro.

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As marinas da cidade também participaram da discussão e se comprometeram a orientar seus clientes sobre as regras da pesca artesanal. Segundo a representante do setor, Patrícia Varela, serão adotadas medidas como distribuição de panfletos informativos e reforço na comunicação digital para conscientizar donos de jet skis e lanchas.

Para definir as estratégias de fiscalização, a prefeitura agendou uma nova reunião para terça-feira (11), contando com a participação da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Ambiental, da Guarda Municipal e da Marinha. O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Nelson Oliveira, destacou que a pesca da tainha é essencial para a economia e a cultura da cidade. “É um período curto, mas que impacta toda a cadeia produtiva. O ordenamento da atividade é fundamental para evitar conflitos e garantir que pescadores possam trabalhar sem prejuízos”, reforçou.

A expectativa agora fica para a definição de um plano de ação concreto, que garanta uma fiscalização eficiente sem comprometer as demais atividades náuticas da cidade.

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