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Vigilância Epidemiológica de Itajaí reforça a prevenção de mordeduras de animais

Somente no início deste ano, foram notificados 39 atendimentos de mordeduras/arranhaduras em Itajaí

Vigilância Epidemiológica de Itajaí reforça a prevenção de mordeduras de animais
Divulgação

A Secretaria de Saúde de Itajaí reforça os cuidados com mordeduras de animais, especialmente no período de férias escolares, quando os casos aumentam. A orientação da Vigilância Epidemiológica é evitar a aproximação de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocar neles. Além disso, não toque em morcegos ou outros animais silvestres, principalmente se estiverem caídos no chão ou se forem encontrados em situações não habituais.

Somente no início deste ano, foram notificados 39 atendimentos de mordeduras/arranhaduras em Itajaí – um aumento de 34% em relação ao mesmo período do ano passado – e 13 pessoas precisaram tomar vacina e soro antirrábico. As principais causas desse tipo de agressão são defesa de território, brincadeiras, separação de brigas, durante a alimentação ou até mesmo por mexer em algum pertence do animal.

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Em 2018, o município registrou 1.065 notificações de mordeduras/arranhaduras ou contato com morcegos, sendo que 865 foram por cães ou gatos que foram observados pelo Núcleo de Controle de Zoonoses. Os outros 200 casos precisaram receber soro e vacina antirrábica, pois os animais não puderam ser acompanhados.

Cuidados

De acordo com a Vigilância Epidemiológica, as mordeduras podem ocorrer com qualquer pessoa e é necessário buscar atendimento médico em uma unidade de saúde. Para se prevenir de agressões, deve-se evitar tocar em animais estranhos, feridos e doentes, evitar entrar em grutas que possam ter morcegos e não criar ou tirar animais silvestres de seu habitat natural. 

É importante ainda vacinar os animais domésticos anualmente contra raiva, não deixar os animais soltos na rua e usar coleira/guia no cão ao sair. Além disso, deve-se notificar a Fundação do Meio Ambiente (FAMAI), pelo telefone (47) 3348-8031, a presença de animais errantes nas ruas ou atropelados para recolhimento. O Núcleo de Controle de Zoonoses também deve ser informado sobre a existência de morcegos de qualquer espécie em horários e locais não habituais (voando baixo, durante o dia, caídos).

“Esses cuidados preventivos são muito importantes, principalmente porque há risco de desabastecimento da vacina antirrábica no país. Nossa equipe está pronta para atender a comunidade e todo caso de mordedura de cão, gato, animais de produção, animais silvestres e morcegos precisam ser notificados”, afirma a diretora da Vigilância Epidemiológica, Greyce Mayer.

O que é a raiva?

A raiva é uma zoonose viral, aguda e letal. É causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, levando à morte após pouco tempo de evolução. Pode ser transmitida para o homem por mamíferos (cães, gatos, bois, cavalos, macacos e morcegos) através de mordeduras, arranhões ou lambidas.

O que fazer em caso de agressão por um animal?

Sempre que ocorrer uma mordedura é importante lavar imediatamente o ferimento com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para atendimento. Esse cuidado minimiza as chances de desenvolver a doença. Desde 2006, o município de Itajaí não registra casos de raiva humana e em animais.

Além disso, quando o animal agredir uma pessoa deve-se mantê-lo em observação por 10 dias para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva. É importante que os dados do proprietário do animal, quando cão e gato, sejam repassados para o Núcleo de Controle de Zoonoses para que seja feita uma visita domiciliar e avaliação clínica do animal.

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