A Secretaria de Educação de Camboriú lançou nesta quarta-feira, dia 6, o projeto Limpando o Óleo. A iniciativa foi apresentada aos diretores e coordenadores de escolas municipais e Centros de Educação Infantil (CEIs) durante um café, que integra o cronograma da Semana do Meio Ambiente. Na oportunidade, representantes da Fundação do Meio Ambiente (Fucam) explicaram como o resíduo deve ser armazenado e apontaram os pontos de coleta no município.
O projeto consiste no recebimento de óleo usado de cozinha nas escolas e CEIs, coletados pela comunidade, e na produção de sabão líquido ou em barras a partir do resíduo. O material final é utilizado para a limpeza das unidades de ensino. “A iniciativa contribui para a proteção do meio ambiente e mostra para as crianças os reflexos positivos da sustentabilidade. Os posicionamentos sustentáveis, aliás, podem se propagar e alcançar um número maior de moradores”, declara a coordenadora pedagógica do município, Iara Canto Garzon.
A presidente da Fucam, Liara Rotta Padilha Schetinger, acredita que o projeto atua nos três pilares da sustentabilidade. “O óleo usado de cozinha é um elemento altamente poluidor. Uma gota polui 10 mil litros de água. No aspecto econômico, diminuímos os gastos com a compra do sabão, já que as próprias escolas estão produzindo. Já no social, auxilia associações que reinserem o resíduo no ciclo de produtos”, explica.
Como armazenar óleo usado de cozinha
Após a fritura de qualquer alimento, o óleo usado de cozinha deve ser armazenado frio em garrafas pet, com a tampa fechada, e direcionado para algum ponto de coleta. Em Camboriú, todas as escolas e CEIs recebem o resíduo. Além das unidades de ensino, o óleo pode ser entregue nas sedes da Fundação do Meio Ambiente e da Secretaria de Agricultura, assim como nos supermercados Schmit e Koch. Um empresa coleta o material em excesso.