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Águas de Camboriú procura por vazamentos na rede durante as madrugadas

Geofonamento: em busca de vazamentos na rede de Camboriú

GeofonamentoNo meio da madrugada, enquanto a cidade dorme, um homem munido de fones de ouvidos e um equipamento, no mínimo, inusitado sai pelas ruas de Camboriú em busca do som de água. Sim, de água! O barulho típico do líquido escorrendo é um dos principais indicativos de vazamento na rede de distribuição e precisa ser revertido.

O uso do geofone (o tal aparelho diferente) pela equipe operacional da Águas de Camboriú auxilia na identificação de vazamentos não visíveis, ou seja, que não afloram no solo. Ele identifica ruídos através de um sensor que fica apoiado no chão e, com o amplificador em mãos, transforma-se em intensidade. Quanto maior a intensidade, mais próximo o vazamento pode estar.

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O fone de ouvido auxilia o operador a identificar o ruído característico que a água emite ao vazar por orifícios na tubulação. O procedimento é realizado com frequência, geralmente quando há falta de abastecimento em uma rua que não esteja ligada a interrupção e no combate a perdas no sistema. “O equipamento auxilia também na eficácia do reparo, pois a intervenção na pavimentação ocorre o mais próximo do vazamento, diminuindo transtornos à população”, explica Gabriel Fasola, coordenador de operações da Águas de Camboriú.

Por que o geofonamento é feito de madrugada?

O equipamento amplifica ruídos no subsolo. Logo, todo ruído pode causar interferências, sobretudo os veículos que passam na rua. À noite, as atividades urbanas (som, esgoto, pessoas conversando, fábricas) diminuem, facilitando a escuta. Outro motivo é a intensidade de vazamento. O ruído está diretamente ligado a isso, este acontece quando as pressões na rede de distribuição são maiores devido ao baixo consumo na cidade.

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