Em uma semana de programa, o Cata Treco já recolheu cerca de 20 toneladas de móveis e eletroeletrônicos. São sofás, geladeiras e televisores estragados, restos de móveis, carcaças de computadores entre outros produtos que a população queria descartar, mas não tinha onde. O que antes podia parar em terrenos baldios, virando criadouro do mosquito da dengue, agora é recolhido pelo município.
Em uma semana, o Cata Treco já passou pelos bairros Carvalho, Dom Bosco, São Judas, São João, Imaruí e Barra do Rio. No São João, foi o bairro onde mais “trecos” foram recolhidos. “Ampliamos para dois dias a passagem do caminhão no bairro e ainda não conseguimos passar por todas as ruas. Por isso, nesta sexta-feira voltaremos ao São João”, cita o Secretário de Obras, Tarcízio Zanelato. “Também teremos que voltar no São Judas, porque em um dia não conseguimos percorrer todo o bairro”, completa.
Todo o material recolhido pelo Cata Treco vai para a Secretaria de Obras. Lá é feita a primeira triagem. Eletroeletrônicos e móveis que podem ser reutilizados são colocados em um container. Os móveis que não podem ser reaproveitados vão para o aterro, onde são desmontados e dada a destinação final correta.
A Reciclavale está recolhendo eletrodomésticos, computadores, geladeiras e fogões. Na sede da cooperativa, em Cordeiros, eles separam cada item dos utensílios, como o ferro, cobre e o alumínio, por exemplo, e vendem. Para uma das dez cooperadas, Patrícia Simões, esta é uma excelente iniciativa. “Está nos ajudando e principalmente contribuindo com o meio ambiente” falou.
Como funciona o Cata Treco
Um caminhão identificado com o nome do programa e equipado com alto falante passa pelas ruas avisando a população que queira descartar algum material. O morador deve ficar atento, e ao ver o caminhão passando pela sua rua deverá levar até o Cata Treco o material que deseja descartar.