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Caminhada de repúdio ao golpe militar de 64 reúne itajaienses na Hercílio Luz

Foto: Marcelo Roggia
Foto: Marcelo Roggia

Uma época marcada por muita opressão, prisões, interrogatórios, torturas e execuções. Assim foram as duas décadas de ditadura militar no Brasil. Para lembrar a população dos terríveis atos praticados durante o período e a importante valorização da atual democracia, foi realizado na manhã deste sábado (29) o “Ato Cívico de Repúdio ao Golpe Militar de 1964”. A caminhada aconteceu no calçadão da Rua Hercílio Luz e reuniu populares e representantes de partidos políticos, como os vereadores Thiago Morastoni (PT), Giovani Felix (PT) e Rafael Dezideiro (PRP), além de Jean Sestrem, presidente do PT em Itajaí, e Everton Wan-Dall, secretário-geral do PDT/SC.

O grupo caminhou ao som de músicas de protesto à época do regime militar, carregou bandeiras do Brasil e levou até um boneco preso em um pau-de-arara, representando a tortura que as pessoas sofriam. A ação, de iniciativa da Câmara de Vereadores de Itajaí, foi proposta por parlamentares das bancadas do PT, SD, PMDB, PRP e DEM.

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“É importante mostrarmos os reflexos do regime militar na história do Brasil. Foi um momento triste, que faz valorizarmos ainda mais a democracia”, destaca o vereador Thiago Morastoni, que fará um discurso sobre o tema na terça-feira (01), durante sessão solene do Legislativo que marcará os 50 anos do fato histórico.

Na última quarta-feira (26), cerca de 200 estudantes das redes municipal, estadual e particular de ensino de Itajaí participaram, no Plenário da Câmara de Vereadores, de um ciclo de palestras alusivas ao golpe de 64. O objetivo foi mostrar aos jovens os significados e repercussões que o ato teve na sociedade brasileira. A maior parte dos alunos não tinha ideia de que o Brasil viveu momentos assim.

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