Orlando Luz, atleta da equipe ADK Tennis / Itamirim Clube de Campo / Centro Nacional CBT / Correios, de Itajaí, está de volta às competições. O jovem de 18 anos entrará em quadra nesta semana no Future de Lecco, torneio profissional que acontece na Itália, e depois encara a chave juvenil do Grand Slam de Roland Garros, na França.
Após participar do ITF Junior Masters, no início de abril, Orlando passou por uma cirurgia para corrigir desvio de septo e adenoide. O tenista tinha sua capacidade respiratória prejudicada e precisou parar os treinos por cerca de 15 dias. Recuperado, treinou nas ultimas duas semanas nas quadras do Itamirim, antes de embarcar para a Europa.
No saibro italiano, o jovem da ADK Tennis Itamirim tem estreia prevista para esta segunda-feira (23), diante do tenista da casa Marco Bortolotti, cabeça de chave 3 do torneio que tem premiação de 10 mil dólares. Orlando também jogará a chave de duplas, ao lado do australiano Maverick Banes. Os dois enfrentam os italianos Agostino Cufalo e Andrea Gazzaniga na primeira rodada. “Minha expectativa aqui na Itália é conseguir colocar em quadra o que treinei nas últimas semanas. São quase dois meses sem jogar torneios e espero pegar um bom ritmo. Vou dar meu melhor para fazer bons jogos”, destaca o jovem da ADK Tennis Itamirim.
O principal desafio será na capital francesa, de 29 de maio a 4 de junho. Orlando, que em 2014 foi semifinalista de simples e duplas em Roland Garros e ano passado acabou caindo nas oitavas de final da chave juvenil, está otimista para novamente participar deste que é um dos quatro principais torneios do mundo. “É muito bom jogar naquele complexo, me sinto bem, mas sei que estarão os melhores do mundo. Em Roland Garros espero estar com mais ritmo para impor meu jogo, ser mais agressivo em quadra e tentar superar meu melhor resultado”, ressalta o jovem, considerado uma das principais promessas do tênis brasileiro.
Patricio Arnold, um dos coordenadores técnicos da ADK Tennis Itamirim, conta que Orlando tem mesclado torneios profissionais das séries Future e Challenger com disputas juvenis. “Como completou 18 anos em 2016, Orlando ainda pode jogar torneios juvenis e é válido que esteja nesses maiores, enfrentando os melhores do mundo. Além disso, vem se adaptando aos torneios profissionais e alcançando bons resultados”, conta Arnold.