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Rally Transcatarina 2014: o retorno da categoria Jeep

Para viabilizar a categoria será necessário ter no mínimo cinco duplas inscritas. Foto: José Mário Dias/DFOTOS
Para viabilizar a categoria será necessário ter no mínimo cinco duplas inscritas. Foto: José Mário Dias/DFOTOS

Em julho deste ano, o Rally Transcatarina cortou o Estado catarinense sem uma de suas principais categorias: a Jeep – destinada aos antigos 4×4, que marcaram a história do off-road brasileiro. Os Willys, Rural, Engesa, JPX, entre outros, fizeram muita falta ao longo dos 800 quilômetros percorridos entre Fraiburgo e Balneário Camboriú e deixaram um espaço vazio.

“O rali tem que pensar nas raízes. Queremos homenagear o veículo que deu início a tudo que temos hoje no mundo fora-de-estrada e manter viva a história do esporte que praticamos. Por isso, tentaremos trazer novamente a categoria Jeep”, valorizou o diretor geral do evento, Edson João da Costa. “Utilizaremos da experiência que adquirimos dos quatro primeiros anos, para mais uma vez elaborar uma prova adequada aos ‘velhos guerreiros'”, completou.

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Entretanto, para a continuidade da categoria ser concretizada, é preciso haver no mínimo cinco duplas inscritas e, como valorizam a iniciativa da SC Racing, Aroldo Nery e Rogério Chini já confirmaram que estarão presentes a bordo de uma picape Ford-Willys F-75 1972. “É cômodo disputar com um automóvel 4×4 convencional e moderno. Desafio de verdade é chegar ao fim do roteiro com um equipamento antigo ou, como muitos dizem, ultrapassado”, declarou Nery. De acordo com ele, o espírito desta aventura é diferente. “Valorizamos as outras categorias, mas quem vai na Jeep participa de uma competição onde a parceria e solidariedade estão no sangue. Quando um adversário precisa de ajuda, todos param para oferecer auxílio”, concluiu o piloto.

Sim, o mundo evoluiu e para ter os jipes no certame é preciso proporcionar um percurso adequado a este tipo de carro. Atualmente, as disputas de rali de regularidade estão mais rápidas e técnicas, e vão além dos limites que um jipe pode superar. “Temos a certeza de que a organização fará um certame adequado, que não exija tanto do equipamento e seja bem divertido”,disse o piloto Kassiano Kerber, que seguirá ao lado do navegador Francisco Domingos Sette, em um Jeep Willys 1954 – cara de cavalo. “Saliento aqui a importância desta oportunidade, de prestigiar e reviver o jipe. É um estilo de vida que une e transforma pessoas”, afirmou Kerber.

Para inscrever-se no 6º Rally Transcatarina e obter mais informações, basta acessar www.transcatarina.com.br.

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