Eu não sei vocês, mas em toda cidade para onde viajo tento descobrir se há um mercado público.
Adoro a movimentação, conhecer novos produtos, sentir cheiros e sabores, observar as cores… Em Nova York existem mercados nesta mesma linha, mas não são exatamente mercadões públicos. Geralmente são da iniciativa privada, mas cumprem bem o papel de espaço descolado, repleto de novidades para serem descobertas.
Nesta viagem ao coração financeiro dos Estados Unidos, pude conhecer o Chelsea Market, o Brookfield Place e o Whole Foods. Os dois primeiros seguem a vibe de um grande espaço, dividido internamente para receber diferentes estabelecimentos, que se cruzam como num labirinto, sem paredes entre boa parte deles. Tem restaurante japonês do lado de uma chocolateria. Uma panificadora grudada em um restaurante mexicano. Quer sanduíche? Tem ali na lanchonete, junto da loja de artigos para cozinha.
Esta mistura é o que dá a graça dos markets em Nova York. Você consegue experimentar os sabores do mundo num mesmo espaço. E se deliciar com histórias, ver gente, passear. Motivos de sobra para passar horas e horas entretido no mesmo espaço.
O Whole Foods está mais para o supermercado tradicional que conhecemos no Brasil, mas com a diferença da comida altamente fresca e pronta para ser consumida. Deseja uma salada? Está ali, pronta, recém-produzida, com molho e tudo, na sua frente. A vontade é de comer uma massa? Também já está ali na prateleira, cozida há poucos minutos. É só pegar, pagar e levar. Do jeito que o morador de Manhattan curte. E do jeito que eu adoro explorar!
