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Balneário Camboriú

25 anos de Friends: A série que atravessa gerações

Comédia sobre o grupo de amigos vivendo em Nova York consegue se manter viva mesmo após uma década e meia de seu fim

⚠ As matérias assinadas e publicadas pelos colunistas são de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do Click Camboriú.

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Lucas Machado
Lucas Machado é jovem e residente de Balneário Camboriú. Gosta de falar sobre entretenimento, comportamento, política e cultura pop. O único problema é que ele é jornalista.

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A data deste domingo (22) é particularmente especial para quem um dia já sentiu parte do grupo de amigos retratado no seriado Friends (1994-2004).

A comédia criada por David Krane e Marta Kauffman celebra 25 anos desde que seu primeiro episódio (intitulado ‘Aquele com o Piloto’) foi ao ar em sua emissora de transmissão original, a NBC e continua sendo uma das produções mais assistidas na Netflix atualmente.

Aqui no Brasil, Friends é conhecido por suas inúmeras reprises na TV por assinatura. A Warner Channel, canal que detém os direitos de veiculação, já exibiu tanto a série sobre os seis amigos que moram em Nova York quanto o SBT exibe Chaves. 

A verdade é que a fórmula de Friends é difícil, e ao mesmo tempo muito fácil de se explicar.

Superficialmente, a trama gira em torno de seis amigos com vinte e poucos anos (no início da série) tendo que lidar com questões banais da vida adulta: trabalho, relacionamentos e… Bom, é só isso mesmo.

Ao longo de 236 episódios, o que era para ser apenas mais uma tentativa de seguir os passos de Seinfeld (1989-1998), outra comédia sobre ‘nada’, se tornou um fenômeno global que mesmo 15 anos após último episódio ter ido ao ar, ainda conquista novos fãs e é aclamado ao redor do mundo.

Por 10 anos, o público se deliciou acompanhando as indas e vindas do casal pouco provável Ross e Rachel (interpretados respectivamente por David Schwimmer e Jeniffer Aniston), o jeito mulherengo e ingênuo de Joey (Matt LeBlanc), as paranoias de Monica (Courteney Cox), as excentricidades de Phoebe (Lisa Kudrow) e as piadas sarcásticas de Chandler (Matthew Perry).

Gravado em frente a uma plateia ao vivo nos estúdios da Warner em Burbank (California), a comédia utilizava um método um pouco ortodoxo para garantir que o humor escrito no roteiros dos episódios funcionasse genuinamente: caso o público não reagisse com risadas durante determinada cena, a gravação era pausada para que o roteiristas reescrevessem as piadas.

Cada gravação de Friends durava uma média de 5 horas e assim se sucedeu até seu encerramento em maio de 2004.

Na última quinta-feira (19), quatro dos seis atores publicaram em seu Instagram homenagens e agradecimentos aos fãs que até hoje cultuam a comédia de Krane e Kaufmann.

Um possível “retorno”, com um novo episódio comemorativo é especulado. O que a legião de adoradores do Central Perk não admite é que de fato isso nunca irá acontecer.

Nas palavras de sua criadora, Marta Kauffman, existe um simples motivo para isso não sair do papel: Friends é sobre um determinado momento da vida, em que seus amigos se tornam a sua família. A partir do momento que você constrói sua própria família de verdade, se casando e tendo filhos como foi o que aconteceu com a maioria dos personagens, a série perde sua essência.

Para quem sente saudade, o jeito é maratonar os episódios na Netflix batendo as quatro palminhas durante a canção de abertura e torcer para que (SPOILER) Ross e Rachel fiquem juntos no final, mesmo sabendo que eles ficam. 

So no one told you life’s gonna be this way?

por LUCAS MACHADO
jornalista
DRT 0006544/SC

me siga no Instagram: @machadations

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