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Comunidade irá escolher nomes de futuros cães-guia da Helen Keller

A escola promove concurso para escolha de nomes dos sete filhotes nascidos no início deste ano

caes guia
Angelo Borba / Divulgação

Apesar de pequenos e brincalhões os filhotes da raça labrador com pouco mais de 40 dias já têm uma nobre missão: serão os olhos fiéis de deficientes visuais. Para isso os futuros cães-guia aprendizes da Escola de Cães Guias Helen Keller passarão por um período de cerca de 1 ano e meio de treinamento. Mas antes de se prepararem para este trabalho a escola conta com a ajuda da comunidade para escolher sete nomes para os pequenos. Quem quiser participar deve enviar as sugestões até o dia 29 de março para o e-mail contato@caoguia.org.br.

Por se tratar da segunda ninhada nascida dentro da escola é importante que todas as sugestões enviadas comecem com a letra B. Temos seis fêmeas e um macho aguardando ansiosamente por um nome que seja forte e represente também a missão tão especial que terão quando adultos. O ideal é que sejam nomes fortes, fáceis de serem pronunciados e que não tenham relação com nomes pessoais para evitar problemas na hora em que o cão for guiar”, orienta o presidente da Escola de Cães Guias Helen Keller Enio Gomes.

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As sugestões escolhidas serão divulgadas no dia 31 de março na página do Facebook da escola. Os vencedores receberão um certificado de participação no processo de nomeação do cão e se residirem próximos a Balneário Camboriú poderão tirar uma foto com filhote como recordação.

Novos socializadores são necessários para receber os filhotes
Com o nascimento dos filhotes, a escola também procura por novos socializadores. Interessados deverão preencher o formulário no site da Helen Keller e aguardar contato do corpo técnico da instituição para entrevista.

A única coisa que pedimos é que a pessoa tenha interesse em fazer algo de bom para alguém e que tenha disposição para apresentar o mundo ao filhote. Ou seja, é estar praticamente 24 horas por dia com o cãozinho e levá-lo a lugares como restaurantes, escolas, farmácias, mercados e andar com ele, por exemplo, de carro, ônibus, avião e metrô. Os custos do animal são por conta da escola e serão dadas orientações periódicas com relação à educação e treinamento básico. O importante é que a pessoa tenha em mente que ela desempenhará a tarefa de cuidar e ensinar boas maneiras a um futuro cão-guia para que ele possa fazer essas atividades com um deficiente visual no futuro”, explica o treinador e instrutor da Helen Keller Fabiano Pereira.

Após 18 meses de convívio com o cão, o socializador entregará o cão-guia aprendiz para a escola para que receba o treinamento específico de guia. Se ele for graduado e não apresentar nenhum problema de saúde ou comportamental será adaptado a um cego.
Hoje a lista de espera da Escola de Cães Guias Helen Keller possui mais de 3 mil inscritos de toda a região sul do país.
Sobre a Escola Helen Keller

A escola é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, sediada em Balneário Camboriú, SC, e a primeira escola da América Latina ligada à Federação Internacional de Cão-Guia. Desde a sua fundação em 1993 já foram entregues 23 cães-guia. Em julho de 2016 foi inaugurada a primeira sede própria e a expectativa é de que com a nova estrutura sejam entregues cerca de 30 cães-guia por ano. Os deficientes visuais recebem o cão-guia gratuitamente. Para poder continuar com os treinamentos a escola depende de patrocínios e doações.

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