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Vereadora de Itajaí avança na luta pelo fim dos veículos de tração animal

Com apoio de cerca de 100 protetores a vereadora Renata Narcizo utilizou a tribuna nesta quinta-feira, 1, para defender seu projeto

renata narcizo
Divulgação

A Vereadora e protetora de animais, Renata Narcizo (Solidariedade), continua firme na bandeira defendida durante a campanha, a redução gradativa de veículos de tração animal em Itajaí, de forma que se torne bom para todos os lados.

A vereadora, assim como os protetores de animais e a maioria da população, não suporta mais testemunhar cavalos sofrendo maus tratos, morrendo por falta de cuidados, doentes e debilitados devido a carga pesada que são obrigados a puxar diariamente, pelos conhecidos carroceiros ou coletores de material reciclável.

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No início do mandado a parlamentar já entrou com um projeto, em que solicitava a proibição deste tipo de veículo em nossa cidade, a matéria foi indeferida pelas comissões.

Agora a vereadora tenta sensibilizar o poder executivo e os vereadores de uma forma diferente. Nesta quinta-feira, 1, a parlamentar protocolou a indicação 2120/2017, em que solicita com a máxima urgência, que o executivo municipal envie para a Câmara, um Projeto de Redução Gradativa da Circulação de Veículos de Tração Animal em Itajaí.

Junto com a indicação, Narcizo enviou um ante projeto elaborado nos moldes do projeto aprovado em 2014 em Florianópolis, de autoria da vereadora Maria da Graça (PMDB), e que já colhe frutos positivos.

Em pleno século 21 não podemos mais admitir em nossa cidade trabalho nestas condições, os animais merecem viver saudáveis e felizes, sem precisar trabalhar, e os coletores de reciclável merecem uma perspectiva de vida melhor, hoje não faturam o suficiente para manter a família com dignidade, o que desejo é melhorar a situação de todos, animais e profissionais.” destaca Renata Narcizo.

No ante projeto disponibilizado ao poder executivo, a parlamentar solicita além da redução gradativa de veículos de tração animal, ações que devem viabilizar a capacitação, formação técnica, incubação de cooperativas, e empreendimentos sociais solidários que viabilizem maior produtividade e a inclusão social dos condutores de veículos de tração animal, no mercado de trabalho, por meio de políticas públicas.

A ideia é promover com a lei, que os catadores sejam identificados e cadastrados pela prefeitura, para continuar realizando o mesmo trabalho de recolhimento, separação, armazenamento e a reciclagem do lixo, observando as políticas públicas de educação ambiental.

Este é um trabalho essencial para a sociedade, principalmente para o futuro, ele não pode ser extinto jamais, pelo contrário, deve ser ampliado, mas pode sim ser feito de outra forma, o cavalo de lata, por exemplo é uma alternativa bastante interessante.” comenta Narcizo.

Nesta quinta-feira, 1, a parlamentar utilizou a tribuna para defender a matéria, e contou com o apoio de cerca de 100 protetores de animais que não suportam mais testemunhar casos de maus tratos a cavalos em Itajaí.

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