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Ministério Público requer a perda dos direitos políticos do vereador Calinho Mecânico, de Itajaí

Vereador foi denunciado por nepotismo pela vereadora Anna Carolina

Divulgação
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O Ministério Público de Santa Catarina (MP) requereu a perda da função pública e dos direitos políticos do vereador reeleito Carlos Augusto da Rosa, o Calinho Mecânico (PP) por prática de nepotismo. A ação civil pública por improbidade administrativa é fruto de uma denúncia feita pela vereadora Anna Carolina Martins (PSDB). Além de perder o mandado e pagar uma multa salgada – que pode chegar a mais de um milhão de reais – Calinho poderá ficar inelegível pelos próximos cinco anos.

Anna Carolina denunciou o caso de nepotismo explícito na Câmara de Itajaí ao Ministério Público em julho de 2015. Na época foi descoberto que o vereador Carlos Augusto da Rosa empregou em seu gabinete o próprio cunhado, Almir Silva. O promotor Jackson Goldoni ingressou com uma ação civil pública para que tanto o parlamentar quanto o cunhado respondam por improbidade administrativa.

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Na peça, Goldoni solicita tramitação prioritária e preferência de julgamento na ação que requer a perda da função pública do vereador reeleito, a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos e o pagamento de multa de até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo vereador e o seu cunhado.

Além de denunciar a prática de nepotismo ao MP, Anna Carolina também denunciou o parlamentar Comissão de Ética da Câmara, que sugeriu apenas a suspensão do vereador por duas sessões legislativas. A branda punição acabou rejeitada em plenário pela maioria e a ilegalidade passou a brancas nuvens dentro do Legislativo itajaiense.

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