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Vereadora de Itajaí questiona paralisação das obras de loteamento popular

Além de questionar a situação, a vereadora requereu documentos que demonstrem o andamento da construção e como era feita a fiscalização por parte da prefeitura

Davi Spuldaro/divulgação
Davi Spuldaro/divulgação

A paralisação das obras do condomínio popular São Francisco de Assis é alvo de questionamentos da vereadora Anna Carolina Martins (PSDB). Um requerimento de autoria da parlamentar direcionado ao executivo e à Caixa Econômica Federal será apreciado amanhã (22) na Câmara de Vereadores.

“São quase 500 unidades habitacionais que ajudariam as pessoas mais carentes da nossa cidade. Por outro lado, desoneraria os cofres públicos, pois há anos a Prefeitura arca com o aluguel social. A operação Dupla Face do Gaeco também apontou fortes indícios de corrupção envolvendo o projeto, por tudo isso a paralisação dessa obra precisa ser minuciosamente investigada”, afirma a parlamentar.

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As obras de terraplanagem no terreno da localidade de Volta de Cima, no bairro Salseiros, começaram ainda no segundo semestre de 2013, realizadas pela empreiteira Baltt. Sete meses depois, em fevereiro de 2014, representantes do município, da CEF e da empresa Itaipu Empreendimentos CCI Ltda assinaram o contrato para o início das obras. Na época a prefeitura noticiou que a obra seria concluída dentro de um ano e três meses. Na última semana, mais de dois anos depois da assinatura do contrato, a empresa anunciou oficialmente que abandonou as obras do condomínio.

No final do ano passado as obras do residencial ganharam destaque na mídia, depois que investigações do Gaeco apontaram uma fraude envolvendo o projeto. Na ocasião, dois agentes públicos (um atual vereador e um suplente) teriam participado do esquema.

t. Anna também indagou quais as ações tomadas pelo poder público municipal para apurar e, caso necessário, punir os agentes públicos envolvidos com os supostos esquemas de corrupção a cerca do projeto.

Também foi solicitada a cópia de todos os contratos firmados entre o município e a iniciativa privada que envolva o empreendimento, bem como dos convênios realizados entre a prefeitura e o Ministério das Cidades. “É necessário apurar exatamente o que houve para dar uma resposta à população”, frisa.

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